Realidade virtual

Meta está de olho na Ray-Ban para desenvolver óculos inteligente

A gigante de tecnologia pode adquirir participação minoritária de até 5% na Ray-Ban, por cerca de € 4,5 bilhões (R$ 27,2 bilhões)

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Foto: Divulgação/Meta

A Meta, dona do Facebook, está de olho na fabricante de óculos de sol Ray-Ban, com o objetivo de desenvolver óculos inteligentes, informou a Bloomberg. As negociações estão correndo para que a gigante da tecnologia adquira participação minoritária de até 5% na marca.

A empresa já colaborou com a EssilorLuxottica, dona da Ray-Ban, nos óculos inteligentes Ray Ban-Meta.

A participação minoritária é avaliada em cerca de € 4,5 bilhões (R$ 27,2 bilhões) nos preços atuais, de acordo com pessoas familiarizadas com as discussões, que pediram para não serem identificadas porque as informações não são públicas. 

A Meta, juntamente com outras grandes empresas de tecnologia, está explorando o uso de realidade virtual e aumentada para manter os usuários leais e engajados.

A Snap Inc. tem experimentado com óculos de realidade mista há anos, enquanto a Apple Inc. lançou o headset Vision Pro no início deste ano. Até agora, os usuários não adotaram em massa essas tecnologias.

Dona da Ray-Ban compra Supreme por US$ 1,5 bilhão

EssilorLuxottica, líder global na indústria óptica e dona de marcas de óculos como Oliver Peoples, Ray-Ban, Oakley e Persol, anunciou nesta quarta-feira (17) a compra por US$ 1,5 bilhão em dinheiro da marca de street wear Supreme, que pertencia ao líder global em vestuário, calçados e acessórios de estilo de vida VFC Group.

Espera-se que a transação seja concluída até o final do ano contábil, após passar pelas aprovações regulatórias de praxe.

A marca administra um negócio digital e 17 lojas nos EUAÁsia Europa. Bracken Darrell, presidente e CEO do VF, comentou sobre a expansão da Supreme nos principais mercados da China e da Coreia do Sul e afirmou que a marca voltou a oferecer forte crescimento.

“No entanto, dado o modelo de negócios distinto da marca e o modelo integrado da VF, nossa revisão estratégica de portfólio concluiu que há sinergias limitadas, tornando a venda um próximo passo natural”, explicou Darrell.

Em comunicado assinado por Francesco Milleri, presidente e CEO da Luxottica, e Paul du Saillant, vice-presidente executivo da empresa, foi comentada a oportunidade de trazer a Supreme para o guarda-chuva da companhia.

“Ela se alinha perfeitamente com nossa jornada de inovação e desenvolvimento, oferecendo-nos uma conexão direta com novos públicos, linguagens e criatividade”, diz o texto.

Os executivos elogiaram a identidade de marca única da Supreme, a abordagem comercial totalmente direta e a experiência do cliente, um modelo que será preservado. “A Supreme terá seu próprio espaço dentro de nosso portfólio de marcas domésticas e complementará nosso portfólio licenciado”, disseram os CEOS da dona da Ray-Ban.