Meta (META34): dona do Facebook reporta crescimento de 16% no 2T23

A receita da Meta foi de US$ 32 bilhões nos 2T23, alta de 11% ante receita de US$ 28,8 bilhões no segundo trimestre de 2022

Detentora do Faceboook e Instagram, a Meta (META34), reportou o seu resultado no segundo trimestre de 2023 nesta quarta-feira (26) e o desempenho surpreendeu as expectativas. 

A gigante da tecnologia teve lucro líquido de US$ 7,788 bilhões no 2T23, valor que representa um crescimento de 16% em relação ganho de US$ 6,687 bilhões registrado no mesmo período de 2022. 

Já a receita da big tech foi de US$ 32 bilhões nos três meses encerrados em junho, uma alta de 11% ante receita de US$ 28,8 bilhões no segundo trimestre de 2022. Os analistas haviam previsto US$31,2 bilhões.

A média de número de usuários ativos do Facebook subiu 5% em junho, a 2,06 bilhões. As impressões visualizações de anúncios subiram 34% no trimestre, na comparação anual, enquanto o preço médio por anúncio caiu 16%.

As ações fecharam com alta de 1,39%, a US$ 298, mas subiam mais de 4% no after market, após a divulgação do resultado.

Meta teve queda de 24% no lucro do 1T23

No primeiro trimestre de 2023, a Meta reportou lucro líquido de US$ 5,079 bilhões entre janeiro e março, queda de 24% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro diluído por ação foi de US$ 2,20.

As receitas da Meta no primeiro trimestre de 2023 somaram US$ 28,645 bilhões, alta de 3% em relação ao mesmo trimestre de 2022. Já as receitas com propaganda das redes sociais ficaram em R$ 28,101 bilhões.

Por outro lado, as receitas da empresa com o Metaverso vieram bem abaixo do que o Wall Street esperava, em US$ 339 milhões, enquanto os analistas projetavam uma cifra de US$ 695 milhões.

O número de usuários diários ativos do Facebook ficou em 2,04 bilhões em março, registrando um crescimento de 4% na comparação anual. O número mensal de usuários ativos, por sua vez, foi de 2,99 bilhões, avanço de 2%.

O total de custos e despesas da Meta nos primeiros três meses do ano ficou em R$ 21,42 bilhões, representando uma alta de 10% em bases anuais. Segundo a companhia, o número reflete gastos de US$ 1,14 bilhão com reestruturação no primeiro trimestre, o que inclui um enxugamento no quadro de funcionários.