A Microsoft (MSFT34) divulgou nesta terça-feira (24) seu balanço do segundo trimestre fiscal de 2022. O lucro líquido da companhia no trimestre encerrado em 31 de dezembro de 2022 foi de US$ 16,43 bilhões, queda de 12,46% em relação ao mesmo período de 2021. Na época, a empresa registrou um lucro líquido de US$ 18,77 bilhões.
As receitas totais da companhia de tecnologia encerraram o segundo trimestre fiscal em US$ 52,75 bilhões, avanço de 2% em relação ao mesmo período de 2021. Foi o menor crescimento de receita registrado pela Microsoft desde 2016.
A receita do segmento de nuvem cresceu 18%, para US$ 21,51 bilhões, superando as estimativas. A unidade inclui os serviços da Azure, Windows Server, SQL Server, Nuance e Enterprise Services.
O segmento de produtividade e processamento de negócios, que inclui o pacote Microsoft 365, LinkedIn e Dynamics, somou US$ 17 bilhões, crescimento de 7% em comparação com o segundo trimestre fiscal de 2021.
Microsoft (MSFT34) anuncia investimento multibilionário
A Microsoft (MSFT34) anunciou na última segunda-feira (23) planos para um investimento multibilionário de vários anos na OpenAI, startup responsável pela plataforma de inteligência artificial ChatGPT (Generative Pre-training Transformer).
A ferramenta é capaz de fornecer respostas rápidas a quase todo tipo de questão, programar, escrever artigos e até teses de mestrado. De acordo com a agência Dow Jones, a Microsoft visa a expandir o uso de IA em seus produtos, e por isso busca a OpenAI.
O valor do investimento não foi divulgado, mas a plataforma Semafor informou há algumas semanas que a gigante de software estaria em negociações para aportar até US$ 10 bilhões na startup.
Essa não é a primeira vez que a OpenAI e a Microsoft se “relacionam”. A plataforma de IA começou sem fins lucrativos, mas abriu espaço em 2019 para um aporte que levantou US$ 1 bilhão da Microsoft.
A OpenAI começou sem fins lucrativos, mas criou um braço com fins lucrativos em 2019, por meio do qual levantou US$ 1 bilhão da Microsoft. O recurso foi usado para financiar o poder de computação intensivo necessário para treinar seus algoritmos de inteligência artificial. Sob o acordo, a startup também concordou em usar o Azure, da Microsoft, como seu parceiro de nuvem exclusivo e disse que daria prioridade à companhia de Bill Gates ao trazer novos produtos ao mercado.
Agora, o negócio de Sam Altman alega que continuará sendo uma empresa de lucro limitado como parte do acordo com a Microsoft.