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Minério de ferro cai pela 2ª semana em meio dados fracos na China

O contrato de maio do minério de ferro mais negociado da Bolsa de Dalian (DCE), fechou o pregão com queda de 1,75%.

Minério de ferro
Minério de ferro / Foto: Divulgação

Os contratos futuros de minério de ferro apresentaram expressivo recuo nesta sexta-feira (1º), num cenário em que há incertezas relacionadas a formuladores de políticas na China, e a 5ª contração consecutiva da atividade industria chinesa.  

O país é o principal mercado consumidor de minério e deve anunciar medidas para auxiliar a economia. 

O contrato de maio do minério de ferro mais negociado da Bolsa de Dalian, da China, fechou o pregão com queda de 1,75%, a 871,5 iuanes (US$ 121,09 dólares) a tonelada. Na semana, a queda é de 3,6%.

Também em ritmo negativo, o minério de ferro de referência para abril, em Singapura, recuou 1,55%, cotado a US$ 113,3, o menor preço desde 24 de outubro de 2023. Em sete dias, a perda foi de 4,7%.

A pressão sobre os formuladores de políticas na China aumentaram, após a última contração da atividade industrial. Contudo, uma pesquisa do setor privado apontou que tanto o volume quanto a produção cresceram com mais força, elevando a confiança das companhias a uma máxima de 10 meses. As informações são do “InfoMoney”.

Por um lado, é esperado que parlamentares do país asiático divulguem planos mais moderados de incentivo ao setor. Contudo, há aqueles que aguardam uma política mais ousada para sanar os desequilíbrios estruturais chineses. 

Preço do minério de ferro alcança maior preço em cinco meses

Os preços do minério de ferro na Cingapura alcançaram o seu maior valor nos últimos cinco meses, no início de fevereiro, no mercado asiático, de acordo com a “Reuters”.

O minério de ferro com referência para outubro subiu 1,19% na Bolsa de Cingapura, cotado a US$ 118,75 a tonelada, chegando a seu maior nível desde 31 de março.

Enquanto isso, os contratos futuros de minério de ferro mais negociados (para janeiro) na Bolsa de Dalian, na China, subiram, 1,96%, cotados a 859 iuanes (US$ 117,76) – maior patamar desde 7 de setembro.