A Goldman Sachs elevou a recomendação para as ações da Minerva (BEEF3) de neutra para compra. Além disso, o banco norte-americano elevou o preço-alvo das ações do frigorífico de R$ 15,40 para R$ 17,00.
Na visão da instituição monetária, a Minerva poderá apresentar um crescimento de 16% do Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) em 2023, impulsionado pela melhora da demanda da China e pela redução significativa dos custos com gado no Brasil.
Em relatório, os analistas da Goldman Sachs escreveram que o consumo de carne bovina da China está se movendo estruturalmente para um nível mais elevado, apoiado pelo poder de compra, urbanização e com a ajuda de ventos favoráveis de curto prazo da reabertura do turismo e atividades de serviço alimentar.
Ao mesmo tempo, a mudança de ciclo no Brasil já começou a se traduzir em melhores custos, visto que os preços do gado já caíram 18%, e a margem bruta do primeiro trimestre de 2023 expandiu em 112 pontos-base mesmo com menores volumes de abate.
Nesta quinta-feira (11), por volta das 14:50 (de Brasília), as ações da Minerva avançavam 4,13%, cotadas a R$ 9,84.
Minerva (BEEF3) tem lucro de R$ 114 milhões no 1T23
A Minerva (BEEF3) divulgou na última terça-feira (9) seu balanço do primeiro trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de R$ 114 milhões entre janeiro e março, queda de 0,5% na comparação com o mesmo período de 2022.
Já a receita líquida totalizou R$ 6,38 bilhões nos primeiros três meses deste ano, queda de 11,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
A receita bruta consolidada da Minerva neste primeiro trimestre foi de R$ 6,81 bilhões, baixa anual de 10,7%. No trimestre, as exportações representaram 62,6% da receita bruta da companhia, “consolidando a nossa liderança na exportação de carne bovina na América do Sul, com aproximadamente 20% de market share”.