O Ministério de Minas e Energia (MME) declarou por meio de nota nesta quarta-feira (9) que a medida provisória de privatização da Eletrobras (MP 1.031/21) terá um efeito de redução de até 7,36% na conta de energia elétrica. O posicionamento da pasta é uma forma de conter as críticas direcionadas ao texto atual da MP que dizem que ocasionará no aumento da fatura.
O prazo de aprovação da MP da Eletrobras é até o dia 22 de junho. O ministro Bento Albuquerque deu entrevista à imprensa defendendo a privatização ao lado do senador Marcos Rogério, atual relator.
Segundo o Valor Econômico, o texto perdeu o apoio de entidades da indústria elétrica depois de ter incorporado emendas acatadas pelo relator da Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento.
As entidades se queixam, principalmente, do trecho que fala da construção de térmicas a gás natural, no total de 6 mil megawatts, em regiões sem gasodutos. O setor elétrico alega que apenas essa iniciativa de construir térmicas sairia do custo de R$ 41 bilhões, tendo um impacto tarifário de 10%.
O MME defende que o conjunto de iniciativas incluídas na MP terá um efeito tarifário de -6,34% “para os consumidores cativos” das distribuidoras.