A Mitsubishi reportou lucro de 354,3 bilhões de ienes (US$ 2,36 bilhões) no primeiro trimestre fiscal, alta de 11,6% na comparação anual.
O conglomerado japonês alcançou receitas de 4,68 trilhões de ienes (US$ 31,2 bilhões) entre abril e junho, queda de 1% sobre o mesmo período de 2023.
“Apesar dos resultados do primeiro trimestre já mostrarem que alcançamos 37% da nossa meta de lucro, alertamos que esse alvo pode ser revisado em consideração aos riscos do mercado de commodities e das incertezas macroeconômicas”, afirma a companhia. O lucro foi ajudado pela venda de ativos e a desvalorização do iene.
A empresa destaca o desempenho que teve na sua unidade de veículos, revertendo perdas, mesmo com desaceleração no mercado asiático. Os volumes na unidade de mineração caíram no trimestre. Segundo a Mitsubishi, a desvalorização do iene ajudou nos preços de venda do gás natural.
Para o ano fiscal, a Mitsubihi ainda espera alcançar lucro consolidado de 950 milhões de ienes. Com as projeções de geração de caixa e desinvestimentos nos próximos meses, a companhia também mantém previsão de pagar 400 bilhões de ienes aos acionistas na forma de dividendos.
Mitsubishi reporta lucro de US$ 3 bi no 1º semestre fiscal de 2023
A Mitsubishi anunciou nesta quinta-feira (2) um lucro líquido de 466,1 bilhões de ienes (cerca de US$ 3,08 bilhões) para o primeiro semestre fiscal, abrangendo o período de abril a setembro. Embora esse lucro seja notável e seja o segundo maior da história da empresa, ele representa uma queda de 35% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
É importante notar que a comparação com o ano anterior não reflete totalmente a situação, pois a Mitsubishi teve ganhos de capital e outros eventos não recorrentes que inflaram significativamente o resultado do período anterior.
A Mitsubishi revisou para cima suas projeções de lucro líquido para o ano fiscal de 2023, passando de 920 bilhões para 950 bilhões de ienes (aproximadamente US$ 6,29 bilhões). Essa revisão reflete as perspectivas otimistas em relação aos ganhos nos setores de gás natural, automotivo e industrial.