‘Monstro do Leblon’ perde R$ 9 bi com quedas do Inter

Gondim é dono do fundo Ponta Sul no qual tem o Banco Inter em uma das maiores posições na carteira.

O ex-bilionário Flávio Calp Gondim, que ganhou o apelido de “Monstro do Leblon” pela forma agressiva como opera no mercado, com posições bastante alavancadas, tem enfrentado dias turbulentos. Ainda nos primeiros dias do ano, Gondim viu seu patrimônio encolher R$ 8,907 bilhões.

Isso porque o “Monstro do Leblon” é dono do fundo Ponta Sul, um fundo de ações que opera alavancado e que tem, como uma das maiores posições de carteira, o Banco Inter, no qual já chegou a cair mais de 20% em três pregões seguidos, deixando o mercado com um ar de insatisfação.

Assim como o Gondim, o Banco Inter tem enfrentado dificuldades, em decorrência do avanço dos juros futuros que afetam as empresas do setor de tecnologia. Há dois dias, as ações do banco (BIDI11) caíram 13,68%, aos R$ 24,30.

No entanto, os dias tempestuosos não se resumem somente aos de 2022. Flávio Calp Gondim, ganhou fama no início de 2021 ao ser creditado como o maior perdedor da bolsa durante o derretimento dos ativos no início da pandemia com uma perda de aproximadamente R$ 5 bilhões entre 20 de janeiro e 16 de março do ano passado. Com isso, pode-se dizer que inícios de anos não costumam ser os melhores dias do ano para o carioca.