A Moody’s Investors Service rebaixou a nota de crédito de 11 bancos regionais dos EUA. Bancos como Bancorp, com US$ 682 bilhões em ativos; Zions Bancorp, com US$ 89 bilhões; e Bank of Hawaii, com US$ 24 bilhões tiveram suas notas de créditos reduzidas. As altas taxas de juros e as recentes falências de bancos justificam a instabilidade, de acordo com as informações veiculadas pelo Estadão.
Um dos bancos que mais sofreram com a turbulência bancária foi Western Alliance Bancorp, A Moodys rebaixou em duas notas. Já o First Republic Bank, que enfrentou uma corrida por depósitos no mês passado, teve sua classificação de ações preferenciais reduzida.
As fraquezeas dos bancos regionais passaram a ser visados após os problemas com SVB (Silicon Valley Bank) e com o Signature Bank balançarem a economia global. Muitos dos 11 bancos rebaixados fizeram empréstimos a juros baixos e compraram títulos com taxas baixas. Alguns também têm muito clientes com depósitos não garantidos e que se tornaram vulneráveis após a turbulência.
Light (LIGT3): Moody’s rebaixa nota de crédito por renegociação de dívidas
A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou, na sexta-feira (7), a nota de crédito da Light (LIGT3) e de suas subsidiárias Light Servic?os de Eletricidade S.A. e Light Energia S.A de ‘B3’ para ‘Caa3’ na escala global, com perspectiva negativa.
De acordo com a Moody’s, o rebaixamento se deve ao anúncio da administração da Light de que negociaria com os credores um período de standstill (em que paralisa o pagamento das dívidas) por conta da necessidade de reter caixa para financiar sua operação.
Ainda de acordo com a agência, a classificação “Caa3” implica uma elevada probabilidade de descumprimento no pagamento de suas dívidas, com uma taxa média de recuperação para os credores entre 65% e 80%.
“A perspectiva negativa sobre os ratings da empresa reflete incertezas em torno das perdas esperadas para os detentores de dívidas, que podem se deteriorar dependendo da estratégia financeira adotada pela empresa”, afirmou a agência, segundo o “Infomoney”.