A agência de classificação de rating Moody’s elevou a nota corporativa de diversas empresas brasileiras, além de 23 instituições financeiras do país.
A revisão do grau das empresas aconteceu dois dias após a Moody’s elevar a nota de crédito soberana do Brasil, deixando-a um nível abaixo do grau de investimento, perdido há quase 10 anos.
A instituição alterou a classificação de 12 bancos para Ba1, o atual grau soberano. Pelo menos oito empresas também tiveram seu rating elevado, como Vale (VALE3), Gerdau (GGBR4) e Ambev (ABEV3). Segundo “O Globo”, a agência também reafirmou o grau de outras, como Suzano (SUZB3).
Além disso, a Moody’s elevou o nível da B3 para Baa3, com sua classificação de depósitos de longo prazo em moeda local e estrangeira alterada para perspectiva positiva.
Tesouro Direto: taxas derrapam após avaliação da Moody’s ao Brasil
As negociações do Tesouro Direto foram suspensas na terça-feira (1º), devido à greve dos servidores do Tesouro Nacional. Na volta das operações nesta quarta-feira (2) os juros oferecidos pelos títulos públicos pagam menos em comparação com a sessão anterior.
Os papéis operavam em forte queda por volta das 13h, mas seguem atrativos. Entre os títulos ligados à inflação, os que fazem pagamento acima dos 6% são recomendados pelos analistas, que ressaltam também a função de proteção da carteira contra o aumento dos preços, segundo o “Valor”.
As taxas estão seguindo o movimento dos juros futuros, o recuo da curva está acentuada após a repercução da elevação do rating do Brasil pela Moody’s, de “Ba2” para “Ba1”, com perspectiva positiva.
A avaliação da agência de risco indica que que o prêmio de risco sofreu uma redução por parte do mercado.
O fato das taxas e preços dos títulos serem inversamente proporcionais significa que quanto maior a taxa, menor o preço e vice e versa, isto nos papéis prefixados quanto naqueles indexados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), quanto maior a taxa, menor o preço e vice e versa.