Oferta pública de ações

Moove, da Cosan (CSAN3), faz 1º IPO brasileiro na Bolsa de NY em 3 anos

O último IPO de empresa brasileira no mercado americano havia sido em 2021, com a estreia do Nubank

Bolsa de Nova York
Foto: reprodução/Wikipedia

A Moove, controlada da Cosan (CSAN3), entrou com pedido de registro de IPO (oferta pública inicial) na Bolsa de Nova York na segunda-feira (16). O IPO é o primeiro de empresa brasileira no mercado americano desde 2021, com a estreia do Nubank (ROXO34).

A Moove não informa quanto pretende captar com a operação. No primeiro semestre, a companhia teve lucro de R$ 237,6 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 58,4 milhões registrado no mesmo período do ano passado, e quase alcançando o lucro de R$ 266 milhões referenet ao ano de 2023 completo.

A receita no período de janeiro a junho foi de R$ 5,02 bilhões, 1,6% menor na comparação com igual período de 2023. No ano passado, a receita da Moove somou R$ 10,1 bilhões

A Moove pretende usar o dinheiro obtido com a venda das ações para fins corporativos gerais, incluindo reforço do capital de giro. Além disso, a empresa poderá destinar os recursos líquidos para compra ou investimentos em negócios, produtos, serviços ou tecnologias, mostra o prospecto.

Ainda no prospecto, a Moove diz que o “investimento contínuo em ativos físicos, incluindo fábricas, capacidade de transporte, sistemas de tecnologia da informação e a expansão da rede de centros de distribuição é uma vantagem competitiva”.

J.P. Morgan, BofA (Bank of America), Citi, Itaú BBA, BTG Pactual e Santander coordenam a oferta.

Rappi deve concluir preparativos para IPO em 12 meses, diz confundador

Uma das startups mais valiosas da América Latina, a Rappi, deve finalizar os preparativos para realizar uma IPO (oferta pública de ações) nos próximos 12 meses, afirmou o confudador Simón Borrero.

A partir desse prazo, a Rappi começará a avaliar uma janela de oportunidade para fazer a listagem na bolsa de valores, segundo o executivo.

A companhia não está com pressa, segundo Borrero, mas está “mais madura” e preparada para este próximo passo.

“Duplicamos a receita nos últimos 2 anos”, disse o executivo da Rappi. Ele afirmou, ainda, que o local mais seguro para a operação é na Bolsa de Nova York, de acordo com o “Valor”.

Já sobre a possível emissão de dívidas, ou venda de participação para fundos, Borrero disse que o financiamento virá “idealmente por recursos próprios”.

A startup tem trabalhado com os preparativos para uma eventual listagem há algum tempo. O primeiro diretor financeiro, Thiago Azevedo, foi anunciado em abril deste ano.

“A gente quer preparar a Rappi para estar pronta para um IPO no momento em que fizer sentido”, disse Azevedo, logo após ter assumido o cargo.