Oferta pública inicial

Moove, subsidiária da Cosan (CSAN3), entra com pedido de IPO nos EUA

A quantidade de ações ordinárias a serem vendidas e a faixa de preço da oferta proposta ainda não foram definidas

Moove, subsidiária da Cosan
Foto: Divulgação

A Cosan (CSAN3) comunicou, nesta quarta-feira (10), que sua subsidiária de lubrificantes Moove apresentou pedido de IPO (oferta pública inicial) nos EUA.

De acordo com a Cosan, a quantidade de ações ordinárias a serem vendidas e a faixa de preço da oferta proposta ainda não foram definidas.

“Espera-se que o IPO ocorra após a SEC (Securities and Exchange Commission, órgão que regula o mercado de capitais dos EUA) concluir seu processo de revisão, sujeito às condições de mercado e outras condições”, acrescentou, em comunicado.

A Moove produz, distribui e vende lubrificantes e graxas para indústrias como a agrícola e a automotiva. A companhia se destaca como uma das maiores produtoras e distribuidoras de lubrificantes e óleos básicos na América do Sul, EUA e Europa.

A Cosan detém aproximadamente 70% da Moove, ao passo que o fundo CVC Capital Partners possui 30% de participação, adquirida há cerca de seis anos por R$ 562 milhões — avaliando a Moove em torno de US$ 487 milhões na época.

A CVC, segundo as fontes, pretende vender pelo menos parte de sua participação.

Segundo informações divulgados pelo InfoMoney, a empresa teria contratado os bancos BofA (Bank of America), JPMorgan Chase (JPMC34) e Citi (CTGP34) para realizar a oferta.

Cosan (CSAN3): BTG destaca iniciativas para gerar valor aos acionistas

O BTG Pactual realizou uma reunião com líderes da Cosan (CSAN3), incluindo o CEO Nelson Gomes e o CFO Rodrigo Araujo, para analisar a evolução da empresa.

Ao longo dos últimos 16 anos, a Cosan tem passado por ciclos de alta alavancagem seguidos por períodos de consolidação e redução de dívida.

De acordo com o banco, Gomes e Araujo enfatizaram durante o encontro que a empresa está atualmente em um processo de redução de alavancagem.

Isso envolve ajustar suas estratégias em um contexto econômico desafiador, caracterizado por incertezas políticas e aumento das taxas de juros.

“A Cosan tem adotado uma abordagem pragmática para a alocação de capital e focado na excelência operacional, resultando na redução de investimentos não essenciais”, comenta o BTG.

Recentemente, a empresa alienou ativos que não eram considerados estratégicos por meio de suas subsidiárias Raízen, Rumo e Compass.