Investigação

Morgan Stanley é suspeito de omissão em lavagem de dinheiro

Com o anúncio da investigações, as ações do banco fecharam em queda de 5,26%, para US$ 86,83, na quinta-feira (11)

Morgan Stanley
Morgan Stanley / Foto: Divulgação

O Morgan Stanley está sendo investigado por suspeita de omissão em possível atividade de lavagem de dinheiro de clientes ricos.

O foco das autoridades está na divisão de wealth management, que responde por praticamente metade da receita do banco.

As investigações envolvem americanos e clientes internacionais, incluindo pessoas com ligações na Rússia – que está sob sanções desde a invasão da Ucrânia.

Estão debruçados sobre o caso a SEC (Securities and Exchange Commission), o OCC (Office of the Comptroller of the Currency) e outras áreas do Tesouro, relatou o Wall Street Journal.

Especificamente, a SEC pressionou a unidade da Morgan Stanley que serve pessoas ricas sobre a razão pela qual fazia negócios com alguns que tinham sido cortados pela E-Trade, a plataforma de negociação digital que a empresa adquiriu.

Com o anúncio das investigações, na quinta-feira (11), as ações do Morgan Stanley fecharam em queda de 5,26%, para US$ 86,83.

Morgan Stanley aumenta exposição a ações sensíveis a juros no Brasil

A instituição norte-americana, Morgan Stanley, elevou a exposição aos papéis de empresas brasileiras sensíveis a juros. A maior motivação para o movimento foi a última reunião do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto), do BC (Banco Central) dos EUA.

No grupo das ações que agora tem mais participação do Morgan Stanley, estão: Localiza (RENT3), XP (XPBR31) e Embraer (EMBR3).

O órgão monetário do país sinalizou otimismo sobre o percurso da taxa de juros nos EUA. O banco publicou, nesta quarta-feira (27), um relatório onde comenta sua perspectiva sobre uma possível redução.

“O Federal Reserve continua a ver três cortes neste ano e adotou a narrativa forte do lado da oferta que nossa equipe de economia dos EUA vem prevendo em suas previsões. Nossa equipe mantém sua previsão de quatro cortes este ano, começando em junho”, disse a instituição, de acordo com o InfoMoney.

“Aumentamos nossa exposição a nomes sensíveis à taxa de juros em nosso portfólio seguindo o tom dovish da última reunião do FOMC, o que pode ser um vento favorável para o ritmo de futuros cortes de juros no Brasil”, acrescentaram.

Para o Brasil, o Morgan Stanley disse ver um “caminho estreito” para as ações, em 2024. O avanço do PIB (Produto Interno Bruto), para sustentar um novo boom deste ano, segundo o banco.