Revisão do setor

Morgan Stanley vê Anima (ANIM3) como uma das favoritas de educação

O banco acredita que o setor nõa deve ter um momento de recuperação por agora

Foto: Unsplash
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Para o Morgan Stanley, o momento não deve ser de recuperação para as ações do setor de educação. Em nova revisão do segmento, o banco prevê que os múltiplos seguirão baixos. No entanto, a Cruzeiro do Sul (CSED3) e a Anima (ANIM3) foram escolhidas como as preferidas do setor.

Além da incerteza sobre a sustentabilidade de demanda, a alavancagem persistente dos players aparecem como destaques no cenário, apontou o Morgan Stanley. 

O quesito regulação tem piorado, fazendo com que o ensino à distância fique mais arriscado, segundo a instituição. O Ministério da Educação e Cultura tem imposto mais regulação, no aguardo de uma própria, que, na perspectiva do banco, pode ser ainda menos favorável.

“Os catalisadores são escassos, a criação de valor depende de fusões e novas vagas em medicina. Os lucros são importantes, com desempenho atrelado à macroeconomia e ao número de matrículas”, apontou o Morgan Stanley, de acordo com o “InfoMoney”.

Morgan Stanley vê geração de caixa favorável para preferidas

Entre as opções de investimentos, o papel do Cruzeiro do Sul teve a recomendação elevada de “neutra” para “compra”, porém o preço-alvo foi reduzido de R$ 5,50 para R$ 5,00.

Já a Anima, que também foi indicada pelo Morgan Stanley como preferida, segue com recomendação de “compra”. Isto porque há um ciclo favorável de geração de caixa e desalavancagem, mesmo com potencial de crescimento fraco das matrículas no futuro, bem como pelas taxas de juros altas, segundo o banco.

A Ser Educacional (SEER3), mesmo não sendo uma das favoritas, também teve recomendação elevada de “venda” para “neutra”, com preço-alvo reduzido em R$ 6,00. Para o banco, o os lucros da companhia apresentaram melhor momento, com processo de recuperação este ano.

Ações rebaixadas

No sentido contrário, a Vitru (VTRU3) – em fase de estreia na B3 – foi rebaixada por conta dos riscos regulatórios, saindo de “compra” para “neutra”. O preço-alvo foi cortado de R$ 20,00 para R$ 19,50.

A Vasta foi outro papel que saiu da recomendação “neutra” para “venda”, com preço-alvo de R$ 3,00.