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Movida (MOV3) reverte prejuízo e lucra R$ 42,5 mi no 2TRI24; ações disparam

A locadora de veículos reportou Ebtida consolidado e receita líquida recordes, de R$ 1,149 bilhão e R$ 3,4 bilhões, respectivamente

Movida
Foto: Divulgação

A Movida (MOV3) reportou um lucro líquido de R$ 42,5 milhões no segundo trimestre de 2024, revertendo, assim, o prejuízo de R$ 17,9 milhões registrado no mesmo período de 2023.

O resultado robusto fez as ações da locadora de veículos Movida (MOV3) dispararem. Por volta das 10h40 (horário de Brasília), os papéis avançavam 14,92%, cotados a R$ 7,12.

Entre abril e junho, o Ebitda (lucro ante juros, impostos, depreciação e amortizaço) consolidado somou R$ 1,149 bilhão. A cifra, recorde para a companhia, representa crescimento de 29,2% quando comparado ao mesmo intervalo de 2023 e superando a projeção do mercado em 8%.

A receita líquida, também recorde, somou R$ 3,4 bilhões, alta anual de 38,6%. No segmento de locação (RAC), a receita líquida cresceu 30% ano contra ano, para R$ 1,6 bilhão. Em GTF, a cifra somou R$ 816 milhões, 46,2% acima do segundo trimestre de 2023.

A alavancagem encerrou o trimestre estável em 3,2 vezes dívida líquida/Ebitda, nível que a companhia considera saudável frente ao atual cenário. Caso atualizassem o Ebitda do período, a alavancagem seria de 2,8 vezes.

A Movida divulgou a projeção de atingir um yield médio mensal da frota operacional no segmento RAC de 4,2% ao mês em 2024. No segundo trimestre, chegou a 4% ante 3,5% um ano antes.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 518,9 milhões no primeiro trimestre de 2024, uma queda de 13,6%. A queda da Selic e ajustes na gestão da dívida contribuíram para esse recuo.

Em 31 de março de 2024, a dívida líquida da companhia era de R$ 12,6 bilhões e o indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 3,19 vezes em março de 2024.

Movida (MOVI3) quer captar R$ 340 mi com debêntures

Movida (MOVI3) comunicou ao mercado, na manhã desta sexta-feira (2), o lançamento de uma oferta de R$ 340 milhões em debêntures, que visa utilizar os recursos para recomprar suas notas comerciais.

Os títulos emitidos pela companhia terão um prazo de quatro anos, com a remuneração a ser definida posteriormente.

A empresa planeja limitar o custo a, no máximo, DI mais 2,3% ao ano — taxa igual à das debêntures emitidas no mês passado pela sua controlada, Movida Locação.