As ações da Movida (MOVI3) receberam recomendação de venda do Citi. Apesar disso, o banco norte-americano elevou o preço-alvo da companhia de R$ 7,25 para R$ 8,00. A avaliação da casa surge após a locadora de veículos apresentar números fracos no seu balanço do primeiro trimestre deste ano.
Em relatório, os analistas Felipe Nielsen, Japeshwar Singh e Stephen Trent escrevem que o recente avanço nas ações da Movida parece refletir mais as taxas de juros do que os fundamentos da empresa.
“A desconexão entre os fundamentos e o desempenho do preço das ações agora parece muito significativa”, afirmaram.
De acordo com os especialistas do banco Citi, mesmo que a utilização da frota da Movida melhore, a redução da frota parece provável este ano. Além disso, é provável que o uso de uma frota menos premium possa pressionar as tarifas de aluguel de carros.
Os analistas ainda pontuam que uma queda na taxa de juros e um corte de impostos sobre carros novos poderia ajudar na visibilidade do lucro por ação, embora a decisão da Movida de retirar suas projeções de lucro e frota de veículos reforce preocupações sobre a volatilidade dos resultados.
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Movida (MOVI3) desiste de projeções de frota como estratégia
A Movida (MOVI3), operadora de frotas de veículos e aluguel de carros, anunciou na última segunda-feira (29) a decisão de interromper as projeções de resultado até 2025. O movimento da companhia visa priorizar sua estrutura de capital e eficiência de operações.
Vale lembrar que a Movida projetou alcançar até 2025 uma frota duas a três vezes maior que a registrada no primeiro trimestre de 2021. Ou seja, representaria entre 260 mil e 340 mil carros, e um lucro líquido entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,6 bilhão.
“A decisão está alinhada à estratégia de geração de valor e à disciplina na alocação de recursos, priorizando a otimização tanto da estrutura de capital quanto da eficiência da frota”, afirmou a Movida em fato relevante.
