A locadora de carros Movida (MOVI3) divulgou seu balanço do primeiro trimestre de 2023 nesta quarta-feira (26). A companhia reportou um lucro líquido de R$ 21,0 milhões entre janeiro e março, queda de 91,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Em relatório, a empresa afirmou que o lucro foi impactado pelo aumento das despesas financeiras em decorrência da elevação das taxas de juros e do nível da dívida bruta da companhia.
A receita líquida foi de R$ 2,7 bilhões no primeiro trimestre de 2023, avanço de 41,9% na comparação com o mesmo trimestre de 2022. Segundo a Movida, a alta é justificada pelo aumento da frota em aluguel de carros (RAC) e gestão de frotas (GTF).
Já o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) somou R$ 875,3 milhões entre janeiro e março, representando alta de 1,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Nesta quarta-feira, por volta das 15:00 (de Brasília), as ações da Movida disparavam 8,03%, cotadas a R$ 8,48.
Movida (MOVI3) anuncia Gustavo Moscatelli como novo CEO
Em 31 de março, a Movida (MOVE3) anunciou que o conselho elegeu Gustavo Moscatelli como o novo CEO da companhia. Renato Franklin, que ocupava o cargo, passou a integrar o comitê de gente em 30 de abril.
Moscatelli foi CFO da Movida e da Vamos (VAMO3), outra empresa do grupo, dedicada à locação de caminhões e outros veículos pesados. Para o lugar de diretor financeiro deixado por novo CEO, o conselho elegeu Pedro Almeida, diretor da Drive on Holidays, unidade de negócios da Movida em Portugal.
O Bradesco BBI avaliou o anúncio como positivo para ações da Movida, mas manteve a recomendação de compra e preço-alvo de R$ 12,00 para o final de 2023. O Itaú BBA acredita que a mudança de comando na empresa deve agradar aos investidores, considerando a reação positiva do mercado quando Moscatelli anunciou suas primeiras ações de gestão de passivos com os resultados do quarto trimestre de 2022 da empresa.