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Movida (MOVI3) reverte lucro e tem prejuízo de R$ 65,7 mi em 3T23

Segundo a locadora, o número foi influenciado pelo aumento das despesas financeiras

A Movida (MOVI3) comunicou ao mercado, na noite de terça-feira (7), os resultados reportados no terceiro trimestre de 2023 (3T23). A locadora de carros registrou um prejuízo líquido de R$ 65,7 milhões, revertendo um lucro líquido de R$ 93,7 milhões registrado no mesmo período de 2022.

De acordo com a Movida, o número foi influenciado pelo aumento das despesas financeiras, que por sua vez foi resultado do aumento das taxas de juros.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) total foi de R$ 867,9 milhões, queda de 6,2% em equivalência ao 3T22. A margem Ebitda, sobre a receita líquida de locação, foi de 66,9%, queda de 15,3 p.p., enquanto que em comparação à receita total ficou em 32,6%, menos 3,9 p.p..

O resultado financeiro líquido registrou um valor negativo de R$ 542,7 milhões, representando um aumento de 5,7% em relação ao período anterior. A linha de resultado nas operações de derivativos e variação cambial apresentou um aumento de 20%, totalizando menos de R$ 214 milhões.

A dívida líquida atingiu R$ 11,530 bilhões, um aumento de 1% em relação ao segundo trimestre deste ano, resultando em uma alavancagem, medida pela relação dívida líquida/EBITDA, de 2,11 vezes, comparada às 2,14 vezes registradas no trimestre anterior.

Mais dados de Movida

A receita líquida total teve crescimento de 5,1% em relação ao 3T22, para R$ 2,666 bilhões. Desse total, R$ 1,297 bilhão foi com locação (+15,2%) e R$ 1,368 bilhão com venda de ativos (+9,9%).

A receita líquida total aumentou 5,1% em comparação com o terceiro trimestre de 2022, atingindo R$ 2,666 bilhões. Deste montante, R$ 1,297 bilhão provém de receitas de locação, representando um aumento de 15,2%, e R$ 1,368 bilhão resulta da venda de ativos, refletindo um crescimento de 9,9%.

No segmento de Gestão e Terceirização de Frotas (GTF), a receita líquida registrou um aumento de 28,9%, atingindo R$ 581 milhões, resultando em um Ebitda de R$ 431 milhões, o que representa um acréscimo de 30,1%. A margem de Ebitda alcançou 74,2%, um aumento de 0,7 pontos percentuais.

Na área Rent-a-Car (RAC), a receita totalizou R$ 716 milhões, refletindo um crescimento de 6,1%. No entanto, o Ebitda foi de R$ 395 milhões, representando uma retração de 13,6%. A margem ficou em 55,2%, uma queda de 12,6 pontos percentuais.

Para o segmento de Seminovos, a receita atingiu R$ 1,368 bilhão, registrando uma queda de 2,9%, com um Ebitda de R$ 41,5 milhões (-69,5%) e margem de 3,0% (-6,6 pontos percentuais). A empresa expandiu o número de pontos de venda em 5,7%, totalizando 92, com um volume total de 20,5 mil carros vendidos (+2,4%) e um preço médio de R$ 67,7 mil (-4,4%).

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