MRV (MRVE3) tem alta do lucro de 215% no 2T23

A MRV reportou lucro líquido de R$ 181 milhões, ante R$ 58 milhões no mesmo período do ano passado, um crescimento de 214,8%

A MRV (MRVE3) divulgou o seu resultado no segundo trimestre de 2023 na noite desta quarta-feira (9). A construtora reportou lucro líquido atribuível aos acionistas de R$ 181 milhões, ante R$ 58 milhões no mesmo período do ano passado, um crescimento de 214,8%. 

O lucro da unidade de incorporação no Brasil, principal negócio do grupo, somou R$ 170 milhões no trimestre encerrado em junho, 77,3% superior ao lucro de R$ 96 milhões apurado no primeiro trimestre e revertendo prejuízo de 202 milhões de reais do segundo trimestre de 2022.

A margem bruta da divisão apresentou alta no segundo trimestre, a 22,1%, de 18,9% no mesmo período do ano anterior. No consolidado, o indicador ficou em 22,2%.

A receita operacional líquida consolidada do grupo somou R$ 1,83 bilhão no trimestre, enquanto a geração de caixa ficou negativa em R$ 145 milhões.

No 2T23 a companhia registrou o maior volume de vendas de sua história, alcançando a marca de 9.826 unidades, que totalizam R$ 2,2 bilhões em VGV (valor geral de vendas), um incremento de 23,6% em relação ao 1T23 e de 49,9% frente ao 2T22. 

No 2T23, a margem bruta da Companhia apresentou nova melhora e alcançou a marca de 22,1%, um aumento de 1,5 p.p. no comparativo com o 1T23 e de 3,2 p.p. quando comparado ao 2T22.

A queima de caixa do trimestre apresentou uma redução de 34% frente ao 1T23, alcançando a marca de R$ 79,8 milhões, reafirmando a trajetória de recuperação da companhia.

MRV: fundo soberano da Cingapura chega a fatia de 5%

A MRV emitiu comunicado em julho informando ao mercado que o GIC (Government of Singapore) – fundo soberano da Cingapura – aumentou a sua fatia na companhia. 

A participação agregada do GIC atingiu 28.195.086 ações, equivalentes a 5,017% da base acionária, se tornando assim o segundo maior acionista da companhia, atrás apenas do fundador Rubens Menin.

“Foi informado, ainda, que o investimento se limita a diversificação da carteira e que não há qualquer interesse na alteração da composição das estruturas de controle ou de administração da Companhia”, pontuou a MRV.