Em duas séries

MRV (MRVE3) conclui captação de R$ 641,4 milhões com CRI

Os certificados são divididos em duas séries, uma de R$ 538,6 milhões e outra de R$ 102,7 milhões

MRV (MRVE3) é multada em R$ 800 mil por irregularidades em obra
MRV conclui captação com CRI / Divulgação

A MRV (MRVE3) conclui nesta quarta-feira (23) uma captação de R$ 641,4 milhões com certificados de recebíveis imobiliários (CRI). A incorporadora ofereceu como base R$ 600 milhões, que poderia chegar a R$ 750 milhões se um lote adicional fosse demandado.

A emissão ocorre em duas séries. A primeira é de R$ 538,6 milhões, com remuneração de 110% do DI. Já a segunda, de R$ 102,7 milhões, vai remunerar 8,0483% ao ano.

A oferta é coordenada pelo BTG Pactual, XP e Santander.

MRV (MRVE3) atinge R$ 2,75 bi em vendas no 3TRI, alta de 24%

No segmento de incorporação as vendas da MRV&Co (MRVE3) subiram 24% no terceiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2023, chegando a R$ 2,75 bilhões. 

O número marca um novo recorde para a divisão da MRV, que inclui as marcas MRV e Sensia.

Cada unidade foi vendida sob o valor médio de 245 mil reais, 2,3% acima do valor na base anual, segundo dados operacionais prévios divulgados nesta terça-feira (8).

O valor geral de vendas no segmento em questão da MRV somou R$ 2,89 bilhões em lançamentos nos meses de julho a setembro, um crescimento de 59,7% na comparação anual, com quase 12 mil unidades lançadas, segundo a “Reuters”.

O período foi marcado também por uma geração de caixa ajustada de R$ 124 milhões, valor apoiado pelos resultados e que exclui efeitos contábeis de swaps de dívida da companhia. Na mesma época do ano passado, a incorporação registrou consumo de 46,2 milhões de reais.

A MRV Incorporação, no acumulado do ano até setembro, teve uma geração de caixa de R$ 156,6 milhões.

Na avaliação de Ricardo Paixão, diretor financeiro da companhia, o resultado do trimestre reforça a projeção da MRV de fechar 2024 com um fluxo positivo de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões.

“A gente precisa de outros 150 (milhões) de geração no quarto trimestre. Ou seja, uma geração um pouquinho melhor do que a do terceiro, para que a gente alcance o ‘bottom’ do guidance”, afirmou Paixão, de acordo com a “Reuters”.

Ele também acrescentou que está “bastante confiante” no alcance dessa métrica.

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