A MRV (MRVE3) anunciou nesta quarta-feira (09) seu balanço do terceiro trimestre. A companhia reportou lucro líquido de R$ 7 milhões entre julho e setembro, recuo de 96,2% em comparação com o mesmo período do ano passado.
A receita líquida foi de R$ 1,695 bilhão no terceiro trimestre deste ano, queda de 5,8% na comparação com igual etapa de 2021.
O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) da construtora totalizou R$ 36 milhões no terceiro trimestre, queda de 90,6% em relação ao mesmo trimestre de 2021. A margem Ebitda atingiu 2,1% entre julho e setembro, baixa de 0,9 pontos percentuais frente à margem registrada no mesmo período de 2021.
O retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) foi de 7,1% no terceiro triestre do ano, uma retração de 5,1 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.
O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 328 milhões entre julho e setembro, representando um recuo de 32,9% na comparação com igual etapa de 2021. Já a margem bruta foi de 19,3% no terceiro trimestre, baixa de 7,8 p.p. frente à margem do mesmo trimestre do ano anterior.
Em 30 de setembro de 2022, a dívida líquida da MRV era de R$ 4,109 bilhões, um crescimento de 61,2% na comparação com o mesmo período do ano passado.
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MRV (MRVE3), de Rubens Menin, suspende capitalização nos EUA
A MRV (MRVE3), de Rubens Menin, anunciou em 7 de outubro a suspensão dos planos de capitalização da Resia nos EUA. O motivo, segundo a empresa, seria o cenário macroeconômico atual no país norte-americano, que presencia sucessivas altas de juros, o que impacta negativamente o mercado de capitais.
Ainda assim, projeta-se que a expansão da subsidiária apenas seguirá de forma mais lenta e que a Resia continuará ganhando representatividade nos resultados da MRV. Segundo analistas do Credit Suisse, do lado positivo, a atual migração da demanda própria para aluguel nos EUA pode continuar levando a taxa de capitalização [retorno a partir do investimento] das transações de 5 a 6%.
A Resia (antiga AHS) foi adquirida pela MRV em 2020. A empresa constrói e vende prédios residenciais para locação nos EUA. No segundo trimestre, a subsidiária segurou o resultado da MRV, uma vez que o lucro da unidade de negócio foi de R$ 229,4 milhões no período, enquanto a operação da incorporadora no Brasil registrou um prejuízo de R$ 200 milhões.
