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O rebalanceamento do MSCI Brazil, anunciado na noite de quarta-feira (11), pode impulsionar um fluxo de saída de papéis que foram excluídos do índice, como Hapvida (HAPV3), Cosan (CSAN3), Stone&Co (STOC31), Inter&Co (INBR32), Hypera (HYPE3) e CSN (CSNA3). O movimento mais intenso deve ocorrer em 28 de fevereiro, quando gestores precisarão ajustar os portfólios para implementar as mudanças em 3 de março.
Estimativa da XP aponta que a exclusão do MSCI Brazil de empresas listadas na B3, caso de Hapvida, Cosan, Hypera e CSN, pode provocar um fluxo negativo de US$ 615,1 milhõe.
Já o fluxo de retirada das ações brasileiras no MSCI Emerging Markets, considerando os papéis listados na B3 (B3SA3) e nos EUA, pode chegar a US$ 270 milhões, segundo cálculos da XP.
MSCI Brazil: Hypera pode registrar o fluxo de saída mais significativo
Considerando apenas os papéis negociados na bolsa local, o Scotiabank calcula que a Hypera pode registrar o fluxo de saída mais significativo em relação ao volume médio negociado diariamente. Segundo a instituição, a ação pode sofrer saídas de US$ 68,6 milhões no fim de fevereiro, um valor 5,6 vezes maior do que seu giro financeiro diário.
Estudos da XP apontam que, nos últimos cinco anos, o efeito no volume dos papéis tende a se concentrar na data de implementação da nova carteira — ou seja, quando as mudanças passam a valer. Segundo o Valor, os impactos nos preços costumam ocorrer logo após o anúncio das alterações: em média, as ações incluídas no MSCI Brazil sobem 5,5% duas semanas após a divulgação, enquanto as excluídas caem 5,0%.
Ibovespa desaba com exterior e tem pior fechamento de 2025; dólar cai
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta quarta-feira (12) com baixa de 1,69% aos 124.380,31 pontos. O dólar comercial caiu 0,08%, a R$ 5,76.
No mercado financeiro, o principal destaque ficou por conta dos dados econômicos dos EUA, que mexeram com as expectativas relacionadas ao Fed (Federal Reserve), o que interrompeu o ritmo positivo do Ibovespa.
O Gráfico DXY, índice do dólar nos EUA, fecha com leve baixa de 0,02%, a US$ 107,95.
A aversão ao risco veio após a divulgação do CPI (índice de preços ao consumidor), um dos medidores da inflação dos EUA, que veio mais forte que o esperado em janeiro.