A proprietária da nova bolsa de valores que será sediada no Rio de Janeiro, a ATG (Americas Trading Group), apresentará sua marca em novembro de 2024. A companhia é controlada pelo Mubadala Capital, fundo soberano dos Emirados Árabes.
O cronograma prevê que a nova bolsa brasileira entre em operação até o final de 2025, com operações no mercado à vista, aluguel de ações, ETFs, BDRs e cotas de fundos de investimentos imobiliários.
A ATG já possui mais de 330 gestoras de recursos e 50 corretoras conectadas à sua plataforma, incluindo as 40 maiores em atuação no Brasil.
Quando estiver em pleno funcionamento, a nova bolsa deverá solicitar autorização aos reguladores para operar com contratos futuros de câmbio, conforme apontaram fontes ao “Broadcast”.
A companhia, atualmente instalada em um prédio no bairro do Flamengo, zona sul do Rio, poderá, em outro momento, mudar-se para um imóvel no centro da cidade.
A implementação de uma nova bolsa no Brasil, para concorrer com a B3 (B3SA3), é um projeto antigo. A ATG deu entrada na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) com a documentação para a instalação da bolsa há mais de 10 anos.
Mubadala troca Mataripe por biorrefinaria de US$ 3 bi na Bahia
Com a saída de Mataripe dos planos, o Mubadala Capital está voltando suas atenções para o projeto da biorrefinaria na Bahia, onde pretende ser o principal acionista, mas não o único.
A gestora já iniciou negociações com potenciais parceiros, incluindo estrangeiros, para desenvolver o projeto, que usará a macaúba, uma planta típica do Cerrado brasileiro, como matéria-prima.
Fontes próximas ao projeto indicam que a pedra fundamental da biorrefinaria deve ser lançada até o final do ano. Além disso, o Mubadala já começou a construir um centro de tecnologia e inovação em Montes Claros (MG) e está adquirindo terras em diversas regiões do Brasil, incluindo Minas Gerais e Bahia.