Mercado

Mubadala aumenta participação na Zamp (ZAMP3) para quase 60% 

Anteriormente, o Mubadala possuía 36,6% de participação na companhia

A Zamp (ZAMP3), empresa controladora das marcas Burger King e Popeyes no Brasil, comunicou ao mercado que o Mubadala aumentou sua participação na empresa, atingindo quase 60% do capital social.

O fundo árabe agora detém 105.948.900 ações ordinárias, o que equivale a 38,5% do total em circulação. Adicionalmente, possui instrumentos derivativos de liquidação financeira correspondentes a 8 milhões de ações, representando 2,9% do capital social. Além disso, detém 11.572.800 recibos de ação (ADRs), totalizando 46.291.200 ações ordinárias, o que representa 16,8% do total.

Anteriormente, os registros públicos indicavam que o Mubadala possuía 36,6% de participação na empresa. Na noite de terça-feira (20), foi anunciado que a FitPart, anteriormente acionista, vendeu completamente sua participação na empresa.

Além disso, a Zamp (ZAMP3) confirmou nesta quarta-feira (21) que está em negociações com a Starbucks Corporation para explorar os direitos da marca e operações no Brasil.

Zamp (ZAMP3): dona do Burger King negocia acordo com Starbucks

Zamp (ZAMP3), empresa que controla as franquias de fast-food, Burger King e Popeyes, no Brasil, negocia um acordo de aquisição da licença de operação da Starbucks no País, junto com a matriz norte-americana. Segundo apuração do “Valor Econômico”, as conversas tiveram início em dezembro de 2023.

Porém, a Zamp não foi a única a sondar a rede de cafeterias na sede, localizada na cidade de Seattle, EUA, a fim de propor um acordo. Segundo fonte do veículo, o fundo árabe Mubadala, sócio da Zamp, estaria conversando diretamente com a Starbucks, apresentando uma ideia de pegar o contrato de licenciamento. 

Ao mesmo tempo, outra fonte afirmou que existem contatos também para venda da operação da Starbucks no Brasil. Contudo, tais papéis seguem em mãos da SouthRock Capital, empresa que foi master licenciada da cadeia no país de 2018 a 2023. A Starbucks pediu recuperação judicial em novembro de 2023, por conta de dívidas totais estimadas em R$ 1,8 bilhão.

“A ideia é tentar um acordo lá fora e, então, amarrar algo por aqui”, diz uma pessoa com conhecimento das conversas. “Até porque, obter a licença e manter as lojas com a Southrock, nessa situação de operação deteriorada como eles estão, seria um ‘deal’ meio ruim para quem entrar”, acrescentou.