A Multilaser (MLAS3) comunicou ao mercado, nesta segunda-feira (13), o seu balanço financeiro no terceiro trimestre de 2023 (3T23). A gigante brasileira de tecnologia reportou prejuízo líquido de R$212,2 milhões, revertendo o resultado positivo registrado no 2T22 que foi de R$ 43,5 milhões.
O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) do trimestre foi negativo em R$116,3 milhões, em função da queda na receita aliada à margem bruta negativa no segmento mobile devices, informou a companhia.
O lucro bruto foi de R$58,9 milhões, redução de 82,8% em relação ao 3T22 e de 77,7% comparado ao 2T23. A margem bruta ficou em 6,7%, impactada pela constituição de uma provisão de R$68,6 milhões em razão da deterioração do cenário para algumas linhas de smartphones e notebooks.
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A Multilaser registrou receita líquida de R$883,8 milhões, o que representa uma queda de 21,3% comparado ao 3T22 e de 10,7% em relação ao 2T23, como resultado principalmente da desaceleração das vendas de produtos eletrônicos ao varejo, bem como do adiamento de verbas de compras do governo que estavam previstas para o 2º semestre deste ano e foram adiadas para 2024.
Por fim, a companhia reportou redução da dívida líquida, na ordem de 80% em relação ao 2T23, passando de R$197,9 milhões para R$40,1 milhões no período.
Positivo (POSI3) recua 42,9% no 3T23 com lucro de R$ 29 milhões
A Positivo (POSI3) anunciou o seu balanço comercial do terceiro trimestre de 2023 na noite desta segunda-feira (13). A gigante brasileira de tecnologia reportou lucro líquido de R$ 29 milhões, redução de 42,9% sobre o 3T22, com margem líquida de 3,4% (-1,3 p.p.).
A companhia informou que o resultado foi impactado pela menor receita no período e variação cambial proveniente do grande volume de contratos de hedge liquidados no trimestre. “Sem este efeito, o lucro deste trimestre teria caído apenas 9%, com variação positiva de 0,4 p.p. da margem líquida”, pontuou no comunicado.
Nos primeiros 9 meses do ano, o lucro líquido foi R$ 58,7 milhões, 65,4% menor que o mesmo período de 2022. A empresa explica que a queda se explica pela forte base de comparação no ano anterior, com grande concentração de receitas no primeiro semestre (entrega de projetos especiais e servidores para um supercomputador), e pelas despesas financeiras líquidas atualmente ainda elevadas.
O Ebitda ((lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da Positivo foi de R$ 122 milhões no 3T23, em linha com o 3T22 (-1%), com margem de 14,3%, alta de 2,8 p.p. contra o ano anterior, e 1,5 p.p. maior que o segundo trimestre. “A margem foi impulsionada pela gradual recuperação em Consumer e por Projetos Especiais”, diz a companhia.
A receita bruta de R$ 1.033 bi no 3T23, com decrescimento de 19% sobre o 3T22, e com aceleração de 15% sobre a receita do segundo trimestre. “Comparada ao ano anterior, a receita deste trimestre foi impactada sobretudo pela postergação das compras por instituições públicas, efeito parcialmente compensado pelo crescimento em Consumer e por projetos especiais (início das entregas das urnas eletrônicas)”, alegou a companhia.
A receita cresceu sobre o 2T23, suportada por Projetos Especiais e por maiores vendas corporativas em HaaS e servidores. Nos 9M23, a receita bruta foi de R$ 2.782 milhões, 37% menor vs. 9M22.
