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Natura (NTCO3) define Morgan Stanley para venda da Body Shop

A Body Shop deverá ser negociada como parte do planejamento de ajuste do balanço da Natura

A Natura (NTCO3) contratou o Morgan Stanley para a venda da marca The Body Shop, segundo apuração do jornal “Valor Econômico”. O negócio, que foi adquirido há seis anos por US$ 900 milhões, deverá ser negociado como parte do planejamento de ajuste do balanço da companhia.

De acordo com o “Valor Econômico”, o contrato com o banco norte-americano é amplo, com o objetivo de “explorar as alternativas”, que poderá, posteriormente, envolver a venda da The Body Shop.

Apesar disso, o jornal reitera que não está descartada totalmente a possibilidade da entrada de um agente financeiro para ajudar nos investimentos no sentido de recuperação da companhia.

Procurada pelo “Valor”, a Natura afirmou que não tem comentários adicionais além do divulgado em fato relevante, no qual informou ao mercado que seu conselho de administração permitiu que a diretoria buscasse alternativas estratégicas para a Body Shop.

Natura (NTCO3) estuda venda da rede The Body Shop

A Natura (NTCO3) divulgou na última segunda-feira (28) que avalia uma potencial venda da rede de lojas The Body Shop. Em fato relevante enviado ao mercado, a companhia informou que o estudo faz parte da avaliação de “alternativas estratégicas” para a rede.

A Natura concluiu a compra da The Body Shop em 2017, da L’Oreal, em um negócio estimado em 1 bilhão de euros. Atualmente, a empresa inglesa tem cerca de 2,8 mil lojas em mais de 70 países vendendo produtos para cabelo, rosto, corpo e maquiagem.

No segundo trimestre deste ano, a Body Shop reportou queda anual de 12,5% no faturamento em câmbio constante, para R$ 800,3 milhões.

Natura (NTCO3) tem prejuízo de R$ 731,9 mi no 2T23; alta de 4,6%

A Natura&Co (NTCO3) informou em 14 de agosto seus resultados do segundo trimestre de 2023 (2T23). A companhia reportou um prejuízo líquido atribuível a acionistas de R$ 731,9 milhões.

Assim, o resultado da Natura&Co representa um leve acréscimo de 4,6% em relação aos números apresentados no segundo trimestre do ano passado.

Além disso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Natura apresentou um salto de 25,8%, a R$ 753,1 milhões, com melhora de 230 pontos-base na margem, a 9,7%.