Fintechs

Nelogica compra europeia Bookmap

Compra fortalece avanço da internacionalização da companhia

Foto: Freepik
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A brasileira Nelogica comprou uma fatia majoritária, sem valor revelado, da europeia Bookmap, plataforma on-line de trading sediada no Chipre e fundada por israelenses. A plataforma tem 300 mil usuários, a maioria nos Estados Unidos.

Esta é a maior compra e fusão da história da Nelogica e fortalece o processo de internacionalização da companhia, que projeta um aumento das receitas de origem no exterior de 9% para 20% após a aquisição.

Segundo o fundador e CEO da Nelogica, Marcos Boschetti, a solução da empresa combinada com a da Bookmap “é única”, como revelou ao portal NeoFeed. De acordo com Boschetti, a plataforma obtém insights visuais nada óbvios do mercado a partir do fluxo de ordens.

O próximo destino da companhia é os Estados Unidos, onde a Nelogica deve montar operações em 2025, disse Boschetti ao portal NeoFeed.

Fintechs brasileiras alavancam crédito com aumento de 52% em 2023 e projetam mais

Em 2023, as fintechs de crédito no Brasil alcançaram um marco significativo com um aumento de 52% no volume de crédito, atingindo um total impressionante de R$ 21,1 bilhões. Este crescimento não apenas reflete a crescente adoção de soluções financeiras digitais, mas também sinaliza uma transformação no panorama financeiro nacional.

Este ano promete ser igualmente promissor para esses negócios, com 53% deles planejando investir em inteligência artificial nos próximos dois anos, segundo a pesquisa “Fintechs de Crédito Digital 2024”, realizada pela PwC em parceria com a Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD). O investimento em tecnologia é importante não apenas para aprimorar a eficiência operacional, mas também para fortalecer o relacionamento com os clientes, proporcionando experiências financeiras mais personalizadas e acessíveis.

Além do crescimento em números absolutos, as fintechs demonstraram um avanço significativo em sua maturidade e estrutura operacional, uma vez que há 58% das empresas já consolidadas, com faturamento acima de R$ 20 milhões, e 46% possuem licença do Banco Central para operar como Sociedade de Crédito Direto (SCD) ou Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP).

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