A Neoenergia (NEOE3) anunciou que vendeu 50% dos ativos de transmissão por R$ 1,2 bilhão para a Warrington Investment, controlada do fundo de investimentos GIC, de Cingapura. O comunicado foi realizado antes do prazo indicado pela direção da companhia, que seria até o fim de junho. As informações são do Estadão.
O negócio apresenta um ganho duplo para a elétrica, isso porque além de embolsar esses recursos que vão reforçar o caixa da companhia, pelo acordo, a Neoenergia também lançou as bases para a entrada de novos recursos em um futuro próximo. O acordo também traz tranquilidade para a empresa continuar a expansão de sua carteira de projetos de transmissão nos próximos leilões.
Além disso, o acordo, firmado na terça-feira (25), estabelece que o GIC tenha direito de primeira oferta em relação à potencial venda futura de 50% de participação em ativos de transmissão atualmente em construção pela Neoenergia, que somam 6.089 quilômetros de linhas. As duas empresas assinaram um contrato para desenvolver em conjunto a participação nos próximos leilões de transmissão em solo brasileiro.
Por fim, o acordo propõe a criação de uma holding para abrigar os ativos de transmissão divididos igualmente entre as empresas. A gestão física dos ativos, como operação e manutenção, continuarão sob responsabilidade da Neoenergia.
Neoenergia (NEOE3) lucra R$ 1,21 bilhão no 1T23
A Neoenergia (NEOE3) divulgou nesta terça-feira (25) seu balanço do primeiro trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de R$ 1,215 bilhão entre janeiro e março, alta de 0,25% em relação ao mesmo período de 2022.
A receita líquida foi de R$ 11,107 bilhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 12% na comparação com igual etapa de 2022.
Já o Ebitda (Lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) da Neoenergia totalizou R$ 3,6 bilhões entre janeiro e março, crescimento de 14% em relação ao mesmo trimestre de 2022, enquanto o Ebitda ajustado totalizou R$ 2,6 bilhões, alta de 7%.