O CEO da Neoenergia (NEOE3), Eduardo Capelastegui, disse, nesta quarta-feira (24), que a empresa não disputará o leilão de transmissão de energia que acontece em setembro.
O anúncio foi feito durante uma teleconferência para comentar os resultados referentes ao segundo trimestre de 2024.
De acordo com o executivo, a maioria dos lotes ofertados no certame são de pequeno porte, com perfil mais voltado para empresas de construção, e nos quais a companhia não seria tão competitiva.
“É um leilão pequeno, com quatro lotes, três dos quais são lotes pequenos… E o lote grande, avaliamos com detalhe, mas tem bastante problema fundiário. Após avaliar os prós e contras, nossa decisão é não participar”, afirmou Capelastegui.
Neoenergia: lucro do 2º trimestre sobe 12%, para R$ 815 mi
A Neoenergia (NEOE3) registrou um lucro líquido de R$ 815 milhões no segundo trimestre de 2024, marcando um crescimento de 12% em comparação aos R$ 728 milhões alcançados no mesmo período de 2023, conforme as demonstrações financeiras enviadas à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) na noite da última terça-feira (23).
Esses números se referem aos ganhos atribuíveis aos acionistas controladores. A receita operacional líquida da empresa aumentou 4% de um ano para o outro, passando de R$ 10,534 bilhões para R$ 10,983 bilhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 2,970 bilhões no segundo trimestre deste ano, um incremento de 12% em relação ao Ebitda de R$ 2,662 bilhões registrado no mesmo trimestre do ano anterior.
As distribuidoras da Neoenergia finalizaram o segundo trimestre de 2024 com um total de 16,5 milhões de consumidores ativos. Isso representa um incremento de 304 mil consumidores, ou 1,9%, em relação ao mesmo período de 2023.
A Neoenergia fez uma análise do ambiente econômico atual e expressou otimismo em relação às suas abordagens para gerenciamento de custos e ampliação da eficiência.
A empresa destacou suas estratégias principais, que envolvem aprimoramento das operações, investimentos contínuos em tecnologia e infraestrutura, além de um compromisso firme com a sustentabilidade e eficiência energética.