Depois de um período de declínio, o mercado de tokens não fungíveis (NFTs) parece ter recuperado o otimismo, atingindo um volume negociado superior a US$ 1 bilhão desde dezembro passado, conforme apontado pelo relatório de abril divulgado pelo DappRadar.
De acordo com os dados, a liderança em volume mensal de negociação de NFTs, que antes era da Ethereum (ETH), foi ultrapassada pelo bitcoin (BTC).
Em grande parte, essa mudança é atribuída à introdução do Runes, um novo padrão de tokens na rede Bitcoin que simplifica a criação de NFTs e novas moedas.
Os NFTs baseados em bitcoin representaram metade do volume total negociado em abril, totalizando US$ 675 milhões.
Esse aumento impulsionou o MagicEden, o principal marketplace de NFTs, que registrou que 70% do seu volume de negociação em abril teve origem no ecossistema bitcoin.
Impulsionada pelo lançamento do Runes em abril, a coleção Runestones ultrapassou em volume de negociação coleções populares da Ethereum, como Bored Ape Yacht Club e Pudgy Penguins, assumindo a posição de liderança no ranking.
O que é NFTs?
Os NFTs são tokens digitais, ou unidades de informação, que representam itens singulares e exclusivos, como obras de arte, vídeos, áudios, jogos, documentos, entre outros.
A singularidade de cada NFT é garantida por seu registro único e imutável na blockchain, uma tecnologia que possibilita a criação e o armazenamento seguro, transparente e descentralizado das informações de transações.
A sigla NFT’s deriva do inglês e representa “token não fungível”. O conceito de fungibilidade refere-se à capacidade de um bem ser trocado por outro da mesma espécie, qualidade e quantidade.
Por exemplo, uma nota de 100 reais é considerada um bem fungível, pois pode ser trocada por outra nota de igual valor sem perda de funcionalidade, ou seja, seu poder de compra e reserva de valor permanecem os mesmos.