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Nike vai demitir 1,6 mil funcionários para cortar custos

Empresa enfrenta uma acirrada concorrência de rivais e críticas dos consumidores sobre sua capacidade de inovação nos produtos

A Nike se organiza para realizar um corte de 2% da sua força de trabalho, aproximadamente 1,6 mil empregos. O movimento integra o esforço para conter custos, anunciou a empresa.

De acordo com o “The Wall Street Journal”, o presidente da Nike, John Donahoe afirmou que os recursos economizados serão redirecionados para investimentos em produtos de corrida, moda feminina e na marca Jordan.

No entanto, o executivo tentou tranquilizar os funcionários, afirmando que as demissões não afetarão aqueles que trabalham em lojas da Nike, centros de distribuição ou equipes de inovação da empresa. Vale destacar que, os cortes devem ser concluídos até o final do trimestre. A empresa contava com 83,7 mil funcionários em maio do ano anterior.

A Nike havia revisado, em dezembro, para baixo suas metas de receita para o ano fiscal devido às incertezas no consumo. Na ocasião, anunciou a necessidade de cortar US$ 2 bilhões em custos nos próximos três anos para aumentar a eficiência.

Buffett: fatia bilionária na Apple vale mais que Nike e Disney

A Berkshire Hathaway (BRKa), gestora de investimentos dirigida pelo bilionário Warren Buffett, detém a maior fatia das ações da gigante de tecnologia Apple. Com 48,6% a gestora de Buffett tem participação quase 5 vezes maior do que a segunda empresa, o banco americano Bank of America (BofA), que tem apenas 8,9%.

O investimento de Buffett começou relativamente tarde, em 2016, mas já tem rendido frutos vultosos desde então. A fatia da Berkshire na criadora do Iphone já vale US$ 177 bilhões na bolsa, que se equipara ao valor de mercado da Nike e superou o da Disney – as companhias valem, respectivamente, US$ 177,2 bilhões e US$ 168,5 bilhões na bolsa.