David Velez, do Nubank (NUBR33), "perde" R$ 30 bilhões com queda da fintech

A queda das ações da Nubank (NUBR33) fez a fortuna de David Velez, fundador da companhia, cair R$ 30 bilhões. Com a queda, Velez saiu dos postos mais altos das listas dos maiores bilionários do planeta.

Em dezembro, quando o capital do banco digital foi aberto, o empresário tinha um patrimônio em ações da Nubank que era avaliado em R$ 50 bilhões.

Na última quarta-feira (10), em meio a baixa acentuada na bolsa de Nova Iorque, os papeis de Velez valiam R$ 20 bilhões. Em 2022, o Nubank acumula queda de 58% e as ações foram negociadas pela primeira vez abaixo de US$ 4.

Em 2022, o Nubank acumula queda de 58% e as ações foram negociadas pela primeira vez abaixo de US$ 4.

No momento do IPO, Velez chegou a ser mais rico do que sete dos dez brasileiros com maiores fortunas na lista de pessoas mais ricas do mundo da “Forbes”. O fundador do Nubank ficava atrás apenas de Eduardo Saverin, que fundou o Facebook, e de Jorge Paulo Lehman e Marcel Herrmann Telles, que fundaram a Ambev.

Na lista atualizada do veículo norte-americano, Velez estava na posição 671 no mundo. Neste momento, o fundador do Nubank está atrás do banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, que está na posição 448 com patrimônio de US$ 5,5 bilhões.

Nubank divulga balanços corporativos na semana que vem 

O empresário pode recuperar a fortuna que perdeu caso as ações do Nubank voltem a subir. O balanço da companhia no primeiro trimestre, que será divulgado na próxima segunda-feira (16). Os investidores estão preocupados com a possibilidade de uma desaceleração no crescimento.

Contudo, a queda distancia o Nubank das faixas definidas no acordo de remuneração variável fechado entre fintech e Vélez no ano passado. Velez vai ganhar bônus com base em papéis da empresa caso as ações sejam negociadas acima de  US$ 18,69 por um determinado período.