O Nubank (NUBR33) completou nesta quinta-feira (08) exatamente um ano desde que precificou sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Sua estreia foi no dia seguinte, 9 de dezembro de 2021, quando o papel subiu 15%, chegando a US% 10,31. Na última quarta-feira (07), a ação fechou a US$ 3,97. Com isso, em relação ao preço definido no IPO, de US$ 9, a queda foi de 55,9%. Já em comparação ao fechamento do primeiro pregão, o ativo caiu 61,5%.
Neste ano, a base de clientes do Nubank cresceu, a empresa passou de prejuízo para lucro – ainda que pequeno – e outros países começaram a ganhar relevância no cenário da fintech, como o Nubank.
Quando fez seu IPO, o Nubank disse que faria uma dupla listagem no Brasil e nos EUA. No entanto, em setembro deste ano, a companhia afirmou que deixaria de ter capital aberto por aqui, e que seu BDR negociado na B3 passaria de nível 3 para nível 1. Com isso, termina agora o período de “lock-up” de um ano e os donos dos ativos do Nubank poderão escolher se manterão seus recibos ou se preferirão receber em dinheiro.
Outro fator que rondou os papéis durante este um ano foi a remuneração de David Vélez, agora CEO da fintech. Foi revelado que, se as ações do banco atingissem determinado patamar, o fundador teria direito a um número de papéis cujo valor até 2029 foi estimado em quase US$ 423 milhões.
Vélez disse que Nubank irá lançar crédito consignado em 2023
O CEO do Nubank anunciou que a fintech pretende lançar um crédito consignado em 2023. A declaração do executivo foi feita em entrevista ao portal “NeoFeed”.
“Vamos lançar no começo do ano que vem o crédito consignado, que é um dos maiores profit pools do mercado brasileiro com mais de R$ 400 milhões, vamos lançar o crédito colaterizado com o FGTS, INSS, com investimentos. Esses segmentos têm muita receita com pouco risco”, afirmou.
Ainda de acordo com Vélez, o Nubank busca se tornar o maior banco do Brasil, Colômbia e México nos próximos anos. Por conta disso, o neobanco está sacrificando suas margens de lucro.