David Vélez, fundador do Nubank (ROXO34), vendeu cerca de 3% da sua fatia no banco, a um preço de aproximadamente US$ 191 milhões, o que equivale a R$ 952 milhões. É a primeira vez que ele se desfaz de ações desde o IPO da companhia e parte do dinheiro deve ir para financiar sua entidade filantrópica em parceira com a esposa, a fundação VelezReys+.
Segundo documentos enviados à Securities and Exchange Commission (SEC), Vélez vendeu 25 milhões de ações classe A. A corretora foi o J.P. Morgan. As informações são jornal “Valor Econômico”.
Nubank tem lucro de US$ 224,9 milhões no 2T23
O Nubank divulgou na terça-feira (15) seu balanço do segundo trimestre de 2023. O banco reportou lucro líquido consolidado de US$ 224,9 milhões, revertendo o prejuízo de US$ 30,2 milhões visto no mesmo período de 2022. Em bases ajustadas, a companhia apresentou lucro de US$ 262,7 milhões.
Em documento enviado ao mercado com o balanço trimestral, a fintech destacou que os resultados positivos representam “mais um trimestre de melhora no desempenho dos resultados e validam a estratégia e o modelo de negócios do Nu”.
A receita líquida totalizou US$ 1,86 bilhão entre abril e junho deste ano, alta de 61% sobre o mesmo período de 2022. Já a receita média mensal por cliente ativo atingiu US$ 9,30, aumento de 17,7% na base anual.
A Receita Média Mensal por Cliente Ativo (ARPAC), por sua vez, atingiu US$ 9,30 no trimestre encerrado em junho, representando um aumento de 18% FXN comparado com o segundo trimestre de 2022.
“Esse foi o resultado do aumento do número de clientes ativos e no relacionamento de conta bancária principal com os clientes do Nu, o que implica em clientes que consomem um conjunto maior e mais rentável de produtos financeiros”, escreveu o Nubank.
No segundo trimestre deste ano, o Custo de Servir Médio Mensal por Cliente Ativo permaneceu em US$ 0,80.
O lucro bruto alcançou o valor de US$ 782 milhões no segundo trimestre de 2023, um aumento de 115,1% na comparação com igual etapa de 2022.
Já as despesas operacionais do Nubank totalizaram US$ 458,0 milhões entre abril e junho deste ano, um crescimento de 18% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
Em 30 de junho de 2023, o número de clientes atingiu 83,7 milhões, um avanço de 28% na comparação anual. No Brasil, a base de clientes do Nu cresceu 27%, atingindo 79,4 milhões.
A inadimplência de 15 a 90 dias, por sua vez, atingiu 4,3%, uma redução de 10 pontos base (pb) na base trimestral, enquanto a inadimplência de mais de 90 dias aumentou 40 pb na comparação trimestral para 5,9%.
Para finalizar, a margem financeira líquida (NIM, na sigla em inglês) do Nubank subiu 8,6 pontos percentuais (p.p.) na comparação anual, alcançando 18,3%, uma máxima histórica.