O Nubank (ROXO34) introduzirá, ainda nesta semana, aos seus clientes a opção de investir em certificados de depósito bancário (CDBs) indexados à inflação, provenientes de outras instituições financeiras. Essas novas alternativas estarão gradualmente disponíveis no aplicativo, com investimento mínimo variando de R$ 100 a R$ 1 mil.
Em suma, o CDB é um instrumento de renda fixa emitido pelos bancos para angariar fundos de um lado e conceder crédito do outro. Ao investir em um CDB, o investidor empresta recursos às instituições financeiras, aguardando em troca uma remuneração. O título conta com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que assemelha-se a um seguro, cobrindo até R$ 250 mil por banco em caso de insolvência da instituição financeira.
Além disso, o CDB pode ser vinculado ao CDI, oferecendo uma remuneração próxima à taxa Selic, pré-fixado, que paga uma taxa fixa determinada no momento da aplicação, ou atrelado à inflação, proporcionando uma remuneração que acompanha a variação do índice inflacionário acrescida de uma taxa pré-determinada.
CDB atrelado à inflação
O CDB indexado à inflação oferecido pelo banco digital serve como uma forma de proteção do patrimônio contra a elevação geral dos preços ao longo do tempo. Esses títulos não apresentam liquidez diária, o que significa que o investidor deve aguardar uma data específica para resgatar o valor investido. Além disso, tanto a data de vencimento quanto as taxas de remuneração variam conforme as características específicas de cada título.
Na sua plataforma, o Nubank oferecia aos clientes opções de investimento que incluíam CDB atrelado ao CDI e CDB pré-fixado, além de ações, BDRs (recibos de ações de empresas estrangeiras), ETFs (fundos negociados em bolsa que acompanham um índice de mercado), fundos de investimento e Tesouro Direto.
A nova oferta da instituição financeira faz parte de uma estratégia para expandir a gama de investimentos disponíveis para os clientes. Em dezembro, o Nubank lançou letras de crédito agrícola e imobiliário (LCAs e LCIs), enquanto em setembro introduziu o primeiro ETF brasileiro que distribui dividendos da bolsa.