Após garantir sua presença no segundo turno das eleições para a prefeitura de São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) celebrou o resultado e aumentou o tom das críticas contra seu principal oponente, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).
Em seu discurso, Nunes enfatizou a disparidade entre sua administração e o que definiu como a inexperiência e o radicalismo de Boulos, destacando também as realizações obtidas durante seu mandato à frente da prefeitura.
“Estão colocadas em jogo situações muito antagônicas. A diferença entre a ordem e a desordem, entre a experiência e a inexperiência, entre a boa gestão e a interrogação, entre o diálogo e o radicalismo”, afirmou Nunes, fazendo uma clara referência ao perfil político de Boulos.
Alianças e conquistas da gestão Nunes
Durante seu discurso, Nunes também fez questão de expressar sua gratidão pelo apoio de figuras relevantes, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a quem se referiu como um “grande irmão”.
A colaboração entre o governo estadual e a prefeitura foi ressaltada como fundamental para a implementação de vários projetos na capital paulista.
Além de Tarcísio, Nunes também fez referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que, embora tenha participado menos da campanha, deu seu apoio à chapa liderada por Nunes, que conta com o coronel Ricardo Mello Araújo como candidato a vice-prefeito.
“A harmonia entre o estado e a prefeitura foi de fundamental importância para a gente desenvolver tantos e tantos projetos. Isso nos permitiu avançar muito e garantir uma boa avaliação de nossa gestão”, pontuou o prefeito.
Eleições em SP: Ricardo Nunes e Guilherme Boulos vão para 2º turno
Em uma disputa acirrada pela prefeitura da capital paulista, os candidatos Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) irão se enfrentar no segundo turno.
O atual prefeito, Nunes, consagrou a liderança com 29,49% dos votos, o que representa 1.793.199 votos. Boulos vem logo atrás, com 29,06% e 1.766.892 votos, assegurando sua participação na próxima etapa.
Pablo Marçal (PRTB) ficou em terceiro lugar, obtendo 28,16% dos votos, totalizando 1.641.586, o que não é suficiente para avançar.
Enquanto Tabata Amaral (PSB) ficou em quarto, com 9,93% dos votos (578.989 votos), enquanto Datena (PSDB) alcançou a quinta posição com 1,83% (106.730 votos). Marina Helena (NOVO) seguiu de perto, com 1,39% e 80.883 votos.
Os votos brancos representaram 3,62%, e os nulos 6,40%, enquanto a abstenção foi de 26,87%. Essa alta taxa de abstenção teve um impacto significativo no resultado das eleições.
Com a definição do segundo turno, a disputa se intensifica entre o atual prefeito e o candidato da oposição, refletindo um cenário polarizado na cidade. A expectativa agora se concentra na próxima fase da campanha.