Tecnologia x energia

Nvidia (NDVC34) perde o posto de “favorita” da IA nos EUA; conheça a substituta

A nova rival da Nvidia na Bolsa dos EUA disparou 86% em setembro e ultrapassou o desempenho da fabricante de chips no ano

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Entre as ações que compõem o S&P 500, a Nvidia (NVDC34) teve o melhor desempenho dem 2023 e liderou o principal índice de ações dos EUA durante boa parte de 2024. Mas o cenário mudou e a empresa foi susbstituida por uma companhia de energia, a Vistra.

A nova rival da Nvidia na Bolsa dos EUA disparou 86% em setembro e ultrapassou o desempenho da fabricante de chips no ano.

O papel da Nvidia teve valorização acumulada de 150,6% de janeiro até 03 de outubro, enquanto a Vistra, após o rali de setembro, alcançou ganhos de 256,7%.

Além delas, outras empresas conseguiram um rali de 3 digitos na Bolsa, como a companhia de energia nuclear Constellation Energy (+141,7%) e a empresa de análise de dados Palantir (+132,7%), segundo o “InfoMoney”.

O comum entre elas, é que todas estão diretamente ou indiretamente relacionadas à tese de investimento em inteligência artificial.

O papel da Palantir começou a integrar o S&P 500 em 23 de setembro, enquanto a Vistra foi incluída em 8 de maio.

Conheça mais a rival da Nvidia em energia

A atuação da Vistra é focada no fornecimento de eletricidade e na geração de energia, com instalações de armazenamento de gás natural, energia nuclear, solar e baterias.

O segmento de varejo é onde o trabalho da Vistra se concentra, pois ela vende energia elétrica e gás natural para clientes residenciais, comerciais e industriais, segundo o veículo de notícias.

Pelo fato dos data centers exigiram muito volume de consumo de energia, as geradoras de energia como a Vistra e a Constellation Energy tornaram-se peças complementares à tese de IA. Dessa forma, os lucros aumentam conforme os preços da eletricidade sobem.

O balanço trimestral da maior rival da Nvidia no S&P 500 teve um crescimento de 20,6% no segundo trimestre de 202, na comparação anual, totalizando US$ 3,8 bilhões, ante uma estimativa de US$ 3,6 bilhões.

A XP analisou o resultado em relatório e afirmou que o resultado foi “impactado positivamente pelo aumento de demanda relacionada à temática de eletrificação da economia americana”.

Isto veio “em meio ao aumento de demanda relacionada a consumo de data centers e veículos elétricos, que compensou receita mais baixa que o esperado com consumo doméstico”, indicou a XP.