A Odontoprev (ODPV3) divulgou nesta quarta-feira (10) seu balanço do primeiro trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de R$ 169,6 milhões entre janeiro e março, alta de 5,1% em relação ao mesmo trimestre de 2022.
Já a receita líquida totalizou R$ 523,8 milhões nos primeiros três meses deste ano, avanço de 11,1% na comparação com igual etapa do ano anterior.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado, por sua vez, somou R$ 202 milhões no primeiro trimestre de 2023, alta anual de 21,5%. Durante o período, a margem Ebitda ajustada cresceu 3,3 pontos percentuais (p.p), para 38,6%.
No primeiro trimestre deste ano, o tíquete médio consolidado da Odontoprev foi de R$ 21,57, 5,5% maior que no primeiro trimestre de 2022.
A Odontoprev registrou 8,264 milhões de beneficiários nos três primeiros meses do ano, com perda líquida de 53 mil vidas no trimestre e adição líquida de 308 mil vidas nos últimos doze meses.
Já as despesas administrativas foram de 12,8% da receita líquida no 1T23, 2,6 p.p. abaixo dos 15,4 do mesmo período do ano passado.
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O resultado financeiro líquido da Odontoprev foi positivo em R$ 32,7 milhões no primeiro trimestre de 2023, alta de 40% na comparação anual.
Odontoprev (ODPV3): JP Morgan recomenda venda
Em fevereiro, as ações da Odontoprev (ODPV3) receberam recomendação “underweight” (equivalente à venda) do J.P. Morgan. O banco norte-americano ainda estipulou um preço-alvo de R$ 10,50.
De acordo com a instituição financeira, apesar da companhia ter registrado o melhor desempenho entre as operadoras de saúde da América Latina nos últimos meses, a Odontoprev, antes vista como um player de dividendos no início deste ano, não é mais atrativa.
Atualmente, os papéis da companhia de saúde negociam a 14,2 vezes e 13,6 vezes preço sobre lucro (P/L) para 2023 e 2024, respectivamente, ante 10,3 vezes / 10 vezes em menos de dois meses.
Ainda na visão dos analistas do J.P. Morgan, a Odontoprev deve entregar uma taxa de crescimento anual (CAGR) do lucro ajustado por ação (EPS, na sigla em inglês) de apenas 4% nos próximos 5 anos versus 38%/39%, respectivamente.
