A Sparta concluiu nesta semana a coleta de um fundo de debêntures incentivados prefixados por meio de uma oferta que fechou 16 minutos após começar. O crédito privado teve mais duas projeções da alta demanda que foram vistas no início de 2024.
A oferta de R$ 1 bilhão do CDII11, o FI-Infra (Fundo de Investimento em Infraestrutura) listado na B3 (B3SA3), teve transferências de reserva de R$ 2 bilhões durante a primeira hora de funcionamento, o que gerou uma taxa elevada : os investidores levaram aproximadamente 31% do que pediram.
“O grande ponto em comum é o apetite por renda fixa com boas taxas e baixo risco, e ainda com isento de Imposto de Renda”, disse, segundo o Valor , Ulisses Nehmi, CEO da gestora. “O setor de infraestrutura tem grande previsibilidade.”
O Sparta Pré 2028 também é um FI-Infra, mas é negociado no ambiente de balcão da bolsa. Tem prazo previsto (fechamento no início de 2028) e taxa prefixada em 12,3% ao ano. O rendimento é distribuído mensalmente e o saldo é pago ao final do período.
A oferta coordenada pela XP foi de R$ 200 milhões, com foco em investidores. O investidor não pode pedir resgate, mas, se quiser sair do fundo, a XP pode viabilizar a operação.
“É um bom momento para investir em um fundo prefixado porque estamos bem no início do ciclo de alta, e não sabemos quando ele termina”, completou Nehmi.
Eneva (ENEV3) lança oferta de ações de R$ 4,2 bi
A Eneva (ENEV3) lançou uma oferta subsequente de ações ordinárias (“follow on“) com o objetivo de levantar aproximadamente R$ 4,2 bilhões.
A iniciativa, conforme anunciado em julho, visa financiar projetos de geração de energia, exploração de gás natural, além de possibilitar futuras fusões e aquisições.
A Eneva, uma das principais investidoras no setor de gás natural do Brasil, lançará inicialmente cerca de 228,6 milhões de ações e, conforme a demanda, poderá ampliar essa oferta em até 71,4 milhões de papéis adicionais por meio de lotes suplementares.