Não é novidade alguma que as ações da Oi (OIBR3) enfrentam dificuldade para permanecer acima de R$ 1 e sair da condição de penny stock.
Mesmo após ter conseguido uma recuperação momentânea com os avais da Anatel e do Cade para a venda de suas operações de telefonia móvel para as rivais Claro, Vivo e TIM, a ação da Oi não conseguiu ficar por muito tempo acima de R$ 1.
Seu último fechamento acima desse nível ocorreu em 9 de fevereiro. Nesta sexta-feira (235), a OIBR3 fechou a R$ 0,80 por ação. A companhia de telecomunicações vinha até estudando as chances promover um agrupamento de ações para tirar a B3 de seu pé.
Operadora da bolsa brasileira, a B3 estabelece regras para inibir a negociação de penny stocks, como são chamadas as ações cotadas abaixo de R$ 1.
Além do preço baixo, essas ações costumam apresentar mais volatilidade do que o restante dos ativos negociados em bolsa.
A regra chegou a ser suspensa no início da pandemia, mas voltou a valer recentemente.
No entanto, nesta sexta-feira (25), a O informou ter recebido da B3 ofício por meio do qual a controladora da bolsa reconsiderou, em caráter extraordinário, a situação da empresa.
Por isso, a companhia ganhou um pouco mais de tempo para reverter a situação sem ter que promover um agrupamento de ações e somente em 31 de março vai voltar a ser contado o prazo de 30 pregões ininterruptos com a cotação da OIBR3 autorizada a operar abaixo de R$ 1.