Oi (OIBR3): Anatel aprova venda de torres para Highline

A operação da Oi foi fechada em 2022 e avaliada em R$ 1,697 bilhão

A venda das torres da operação fixa da Oi (OIBR3) para a Highline foi aprovada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A operação foi fechada em 2022 e avaliada em R$ 1,697 bilhão. A anuência prévia foi publicada na última quarta-feira (22) e inclui cláusulas obrigatórias que deverão ser cumpridas.

Segundo a Anatel, a Oi precisa incluir no contrato de venda itens como a manutenção da infraestrutura em condições adequadas de uso e o acesso livre da Anatel à infraestrutura e aos equipamentos.

O pagamento da Highline à operadora deverá ocorrer em uma conta bancária específica, com todas as etapas do processo sendo informadas à agência.

Em agosto de 2022, a NK 108 Empreendimentos, afiliada da Highline Brasil, arrematou 8 mil torres de telefonia fixa da Oi por R$ 1,697 bilhão em agosto de 2022. O negócio foi uma das determinações do processo de recuperação judicial da Oi, concluído no fim do ano passado.

Oi (OIBR3) estuda captação de recursos para otimizar dívida 

A Oi (OIBR3) está avaliando captar recursos para amortizar o passivo no seu balanço. Em comunicado divulgado em 14 de fevereiro, a operadora escreveu que “continua avaliando todas as alternativas viáveis e cabíveis para otimização de seu perfil de endividamento, incluindo a eventual captação de novos financiamentos”. O documento surge após rumores de que a empresa estaria negociando crédito de cerca de US$ 750 milhões.

Perto de pedir uma nova recuperação judicial, a Oi possui uma dívida total de R$ 29,751 bilhões. Segundo documento apresentado à 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, o maior credor da telefônica é o Bank of New York Mellon, com um montante de US$ 1,73 bilhão.

Nesta quinta-feira, por volta das 14:30 (de Brasília), as ações da Oi recuavam 1,53%, cotadas a R$ 1,93. 

Oi (OIBR3): Juízo de falências dos EUA aceita pedido de tutela

O Juízo de Falências dos EUA aceitou o pedido de tutela de urgência da Oi (OIBR3), e de suas subsidiárias Portugal Telecom International Finance e Oi Brasil Holdings, segundo comunicado enviado pela companhia ao mercado em 14 de fevereiro.

No início de fevereiro, a Oi já havia recebido aval da Justiça do Rio de Janeiro sobre o pedido de tutela cautelar. Segundo a empresa, o objetivo da liminar é proteger o caixa, uma vez que saiu de recuperação judicial no fim do ano passado e não tem como quitar dívidas.