A Oi (OIBR3) anunciou, nesta terça-feira (6), que a emissão do novos títulos de dívida dentro do acordo do seu plano de recuperação judicial deverá ocorrer na quinta-feira (8).
A companhia espera emitir US$ 601 milhões em novas notas financiamento sênior e US$ 1,33 bilhão considerando o valor principal com a rolagem de títulos antigos.
Tinham direito aos novos títulos os credores “classe III” que detém créditos denominados nos EUA. A empresa havia oferecido três opções de pagamento.
Credores que não tenham feito uma escolha válida, não tenham financiado ou cujos fundos não tenham sido recebidos em tempo hábil caem para o pagamento geral.
Oi (OIBR3) anuncia extensão de prazos relacionados a plano de RJ
Em comunicado relevante divulgado nesta segunda-feira (15), a Oi (OIBR3) anunciou a prorrogação dos prazos associados ao seu plano de recuperação judicial até o final deste mês.
No comunicado, a Oi detalhou a ampliação dos prazos para a emissão da Dívida Roll-Up, o novo financiamento e o estabelecimento das garantias correspondentes, além do cronograma para a verificação da condição resolutiva do plano relacionada ao desembolso do novo financiamento.
Dessa forma, o prazo para a emissão da Dívida Roll-Up e do novo financiamento, bem como para verificar a ocorrência da condição que resolve a situação, foi estendido até 31 de julho de 2024.
“A extensão aqui referida não alterará outros termos e prazos previstos no plano, cujas ações deverão ser realizadas conforme originalmente previstos”, apontou a Oi no documento.
As ações ordinárias da Oi operam nesta segunda-feira (15), em alta de 3,38%, a R$6,11.
TCU aprovou acordo bilionário com a Anatel; veja valor
O termo de acordo bilionário de solução consensual entre a Oi (OIBR3) e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) foi aprovado pelo TCU (Tribunal de Contas da União), nesta quarta-feira (3).
A Oi deve investir cerca de R$ 5,8 bilhões em valor mínimo para operar sobre um novo modelo de “autorização”, onde o serviço é prestado apenas em locais “onde não há competição”. Sendo assim, as despesas regulatórias e as obrigações devem reduzir.
Porém, o valor ainda pode chegar a R$ 10,2 bilhões, caso haja um desfecho favorável à OI, em um processo de arbitragem que corre em paralelo contra a Anatel, de acordo com o “InfoMoney”.
Em decisão anterior no ano passado, a Anatel estipulou que a alteração do modelo de concessão custaria cerca de R$ 20,3 bilhões a Oi. O valor se liga, principalmente, à estimativa com bens reversíveis e às obrigações com os planos de metas de universalização.