Recuperação judicial

Oi (OIBR3) espera ter em até 60 dias definição do TCU

Nova assembleia em 10/4 tenta aprovar nova versão do plano de recuperação judicial

Oi / Foto- Divulgação
Oi / Foto- Divulgação

A Oi (OIBR3) continua seu processo de negociação com credores e órgãos reguladores para garantir a continuidade de suas operações.

Durante a apresentação dos resultados do quarto trimestre de 2023 (4T23), a operadora de telecomunicações anunciou que, em 23 de março, foi concluída a fase de negociação pela comissão SecexConsenso do TCU (Tribunal de Contas da União), resultando em um acordo entre a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e a empresa referente aos contratos de concessão.

“Será respeitado um rito de governança de validação dos termos do acordo por todas as partes anteriormente à apreciação do Ministério Público de Contas do TCU e depois pelo próprio colegiado de TCU”, disse Mateus Bandeira, CEO da Oi.

“Esperamos uma definição do colegiado do TCU entre 30 e 60 dias, no máximo”, acrescentou.

O acordo, sujeito à ratificação e buscando a confirmação das premissas do plano proposto pela Oi, inclui, de acordo com o CEO, a autorização para que a empresa possa desativar toda a infraestrutura e os serviços associados à base legada, e implementar uma nova solução tecnológica para atender aos clientes em áreas onde a Oi é a única provedora de serviços.

Oi (OIBR3): prejuízo de R$ 486 mi representa queda de 97,2%

Oi (OIBR3) registrou, no quarto trimestre de 2023, prejuízo líquido de R$ 486 milhões, uma redução de 97,2% sobre a perda de R$ 17,149 bilhões no mesmo período de 2022. A empresa está em recuperação judicial.

Ebtida (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 114 milhões, ante resultado positivo de R$ 345 milhões de um ano antes.

Já a margem Ebitda ajustada atingiu -5,0% entre outubro e dezembro do ano passado, retração de 18 p.p. frente à margem registrada em 2022.

receita líquida somou R$ 2,276 bilhões no quarto trimestre do ano passado, queda de 13,1% na comparação com igual etapa de 2022.

De acordo com a companhia, a queda é consequência, principalmente, do declínio acelerado nos serviços não-core – que incluem as receitas provenientes de serviços legados, atacado, TV DTH e subsidiárias, que foi parcialmente compensada pelo desempenho das receitas da Oi Fibra e de TICs na Oi Soluções.

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