Oi (OIBR3): mediador é indicado para conflito entre operadoras

Oi (OIBR3) vive disputa com Vivo (VIVT3), Tim (TIMS3) e Claro

O conflito entre Oi (OIBR3) versus Vivo (VIVT3), Tim (TIMS3) e Claro agora possui um mediador. O sócio-fundador  do escritório Dias de Souza Advogados Associados, Hamilton Dias de Souza, foi indicado como moderador da disputa entre as telefônicas em relação a um ajuste de R$ 1,52 bilhão no valor da venda da Oi Móvel. 

A mediação foi determinada pelo juiz da recuperação judicial da Oi, Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Souza é mestre e especialista em Direito Tributário pela Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo).

A mediação é uma tentativa de conciliação entre as companhias telefônicas Na última segunda-feira (06), a Oi obteve liminar para que Vivo, Tim e Claro depositem em juízo cerca de R$ 1,5 bilhão, no prazo de 48 horas após a notificação das empresas, referente ao valor que haviam retido como garantia na compra do ativo móvel.

Por volta das 13:55 (de Brasília), as ações da Oi não apresentavam ganhos ou perdas, cotadas a R$ 0,40.

Oi (OIBR3): BTG (BPAC11) rebaixa ações

As ações da Oi (OIBR3) foram rebaixadas pelo BTG Pactual (BPAC11), indo de “compra” para “neutro”. Em relatório divulgado nesta quarta-feira (05), o banco afirmou entender que o ativo não possui mais potencial de alta.

“Com a venda de grandes ativos encerrada, estamos revisitando o caso de investimento, atualizando nosso modelo e rebaixando a ação para neutro”, escreveram os analistas do BTG.

Além de rebaixar os papéis da companhia, a casa também revisou para baixo o preço alvo das ações da Oi, indo para R$ 0,40. Segundo os analistas do banco de investimentos, o corte foi fruto da conclusão atrasada da venda de ativos, além das estimativas de crescimento mais baixas e resultados piores do que o esperado sobre as negociações da Anatel.

De acordo com o BTG, a Oi pagou R$ 15,0 bilhões de dívida bruta, cortando o valor bruto da dívida ajustado de R$ 36 bilhões em 2021 para R$ 21 bilhões, que inclui R$ 8,5 bilhões títulos de dívida em dólares para 2025 e R$ 11 bilhões em dívida reestruturada com bancos e ECAs.

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