Oi (OIBR3): TIM deposita valor de compra de ativos, diz jornal

A TIM Brasil pagou os R$ 669,5 milhões relativos à compra de ativos móveis da Oi

A TIM Brasil (TIMS3) depositou, na quarta-feira (19), os R$ 669,5 milhões relativos à compra de ativos móveis da Oi (OIBR3). O acordo foi realizado em conjunto com Claro e Telefônica Brasil (VIVT3). As informações são do “Valor Econômico”. 

As operadoras telefônicas devem depositar R$ 1,52 bilhão para cumprir a decisão proferida no início de outubro pelo juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

De acordo com o “Valor”, a Telefônica Brasil ainda deve depositar R$ 515,5 milhões, enquanto a Claro tem que pagar R$ 342,7 milhões pelos ativos móveis da Oi. Somados, esses montantes compõem uma parcela que havia sido barrada pelas empresas para compensar possíveis ajustes no valor final da transação. 

Em dezembro de 2020, TIM, Claro e Telefônica adquiriram a Oi Móvel por R$ 16,5 bilhões. Atualmente, as companhias contestam o preço acordado, alegando que a Oi descumpriu metas estipuladas em contrato. 

Nesta semana, Maria Thereza de Assis Moura, presidente do Superior Tribunal de Justiça, negou pedido de suspensão da liminar e da sentença proferida por Fernando Viana.

Por volta das 14:55 (de Brasília), as ações da Oi despencavam 10%, cotadas a R$ 0,27.

Oi (OIBR3) aprova agrupamento de ações em 50 para 1

O conselho de administração da Oi (OIBR3) aprovou o agrupamento de ações na proporção de 50 papéis para um.

Assim, cada lote de 50 ações de cada espécie será agrupado em uma única ação da mesma espécie. A companhia informou ao mercado por meio de fato relevante enviado na última segunda-feira (17). 

A proposta precisa ser aprovada pela AGE (assembleia geral extraordinária), que será convocada para 18 de novembro deste ano. Os ADRs da Oi não serão objeto do grupamento de ações, segundo o comunicado.

De acordo com a empresa, o objetivo da operação é enquadrar a cotação das ações de emissão da Oi em valor igual ou superior a R$ 1. Em 1º de junho, a B3 havia liberado à companhia a seguir negociando abaixo de R$ 1.

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