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Oi (OIBR3): Trustee detém 5,14% da empresa, ações sobem

Na sessão Ibovespa desta quarta-feira, as ações ordinárias da OIBR3 fecharam com alta de 11,81%, a R$ 1,42.

A Oi (OIBR3) divulgou comunicado nesta quarta-feira (21), afirmando que o fundo gerido pela Trustee DTVM no momento detém 5,14% das ações da operadora. Na sessão Ibovespa desta quarta-feira, as ações ordinárias da OIBR3 fecharam com alta de 11,81%, a R$ 1,42.

Além disto, o fundo sinalizou intenção de contribuir com a melhoria da administração da empresa, que enfrenta o segundo processo de recuperação judicial.

“Trata-se de um investimento, que tem a intenção de contribuir junto a empresa, autoridades, reguladores, poder judiciário do Rio de Janeiro, credores e a estrutura administrativa da empresa, em uma ampla solução para o soerguimento [da Oi (OIBR3)”, afirmou a Trustee em carta à operadora.

O primeiro processo de recuperação judicial enfrentado pela operadora ocorreu em 2016, quando foi forçada a vender ativos, segundo o InfoMoney. Agora, a Oi (OIBR3) tenta se proteger contra credores

No começo de fevereiro, a companhia comunicou um novo plano, com pretensão de levantar mais de R$ 15 bilhões através da venda de ativos. Entre esses ativos a empresa considera a operação da banda larga (Oi Fibra), a participação na V.tal (empresa de rede neutra), além de imóveis e outros bens.

Oi (OIBR3): credores votarão sobre recuperação judicial em março

Oi (OIBR3) convocou uma assembleia geral de credores (AGC), em 5 de março, às 11h, para votar a deliberação sobre o plano de recuperação judicial da empresa, conforme divulgação da 7ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro, feita na sexta-feira (16).

Se não houver fórum na ocasião, outra AGC será convocada em 11 de março, também às 11h.  Segundo a Reuters, tanta a primeira, quanto a potencial segunda reunião, estão previstas para ocorrer de forma presencial, conforme o comunicado da Oi (OIBR3). 

Conselho de Administração da Oi (OIBR3) aprovou, em 6 de fevereiro, a nova versão do plano de recuperação judicial da empresa e de suas subsidiárias, Portugal Telecom International Finance e Oi Brasil Holdings Coöperatief.