A Omega Energia (MEGA3) reportou um prejuízo líquido de 101,4 milhões no segundo trimestre deste anos, um aumento de 9% em relação a igual período de 2022.
“O resultado deve-se, principalmente, ao aumento de 51% no resultado operacional, que foi mais do que compensado pelo aumento planejado de 21% no resultado financeiro, dado o plano de investimento em andamento para os ativos recém-operacionais e em implantação, que devem entrar em operação comercial plena ao longo 2023, incluindo Assuruá 4 – operacional em meados de fevereiro -, Assuruá 5 e Goodnight 1 – com operação comercial esperada até o final do ano”, justificou a empresa.
No entanto, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado foi de R$ 290,5 milhões, alta anual de 23%.
Já a receita líquida totalizou R$ 609,4 milhões no 2T23, crescimento de 19% na comparação com o mesmo intervalo de 2022.
Ômega (MEGA3) e Apolo se unem para criar holding de energia solar
Em maio, Ômega Energia (MEGA3) comunicou ao mercado que firmou um acordo definitivo com a Apolo Administração de Recursos. O acordo prevê a criação de uma holding voltada para a implantação de projetos de geração de energia solar.
De acordo com o documento, a Ômega Energia irá investir R$ 58,5 milhões para adquirir 69,95% da holding em parceria com a Apolo, que deverá deter os 30,05% remanescentes do capital social da nova empresa.
Os investimentos iniciais da holding, por sua vez, estão estimados em R$ 140 milhões, que integra a aquisição e estruturação de projetos. Além disso, a companhia destacou a implantação de 6 projetos de geração distribuída solar que, juntos, totalizam uma capacidade de 19,5 megawatt-pico (MWp).
De acordo com a Ômega, os acordos integram a possibilidade de investimentos adicionais, podendo alcançar uma capacidade total de geração distribuída de até 141,1 MWp em uma segunda fase, com um investimento total de até 263 milhões de reais por parte da Ômega e de cerca de 800 milhões de reais pela holding.
Desse modo, os projetos devem estar totalmente operacionais ao longo de 2024. Já os recursos financeiros necessários para esses investimentos serão adquiridos através das operações de comercialização relacionadas a aumentos de margens em alguns dos ativos da empresa, acrescentou o documento.