Acumulando alta de 468% em 2021, o Ethereum vem cada vez mais chamando a atenção do mercado, criando uma boa disputa com o Bitcoin, considerado a criptomoeda mais importante do setor. Mas, o que muitos investidores não sabem é que é possível investir na moeda digital na Bolsa de Valores brasileira, por meio do fundo da QR Asset, o QETH11.
Estreando na B3 em 4 de agosto deste ano, a gestora lançou o primeiro fundo focado em ETF da história da América Latina. Em apenas 4 meses, o QETH11 já possui R$ 187,11 milhões em patrimônio líquido, com uma cota mínima de R$ 15,77 ante a cotação do encerramento desta terça-feira (14).
Desde que chegou na Bolsa, o ETF chegou a valorizar 62,45%. Seu benchmark é o CME CF Ether Reference Rate. Autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e com apólice de seguro, o QETH11 compra Ethereum físico e realiza a custódia.
Sua taxa anual de administração é de 0,75%, e o investimento inicial é a partir de R$ 10, dependendo da variação do mercado. Ou seja: é uma porta de entrada ao ethereum muito acessível, seja pelo preço como pela facilidade e segurança em se investir.
Criada em 2018, a QR Capital é a controladora da QR Asset, chegou a ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão sob gestão, sendo 100% dedicados a investimentos em criptomoedas, e possui mais de 100 mil clientes. O grupo também foi responsável por lançar o primeiro ETF de Bitcoin da B3.
Outros ETFs de Ethereum na B3
O único ETF da B3 dedicado ao Ethereum que não é vinculado a QR Asset é o ETHE11, na qual é gerido pela Hashdex. O fundo é ligado ao índice Nasdaq Ethereum Reference Price e possui taxa de administração de 0,7% ao ano.
Para dar rentabilidade aos cotistas, o fundo investirá no mínimo 95% de seu patrimônio em cotas do fundo de índice alvo, o Hashdex Nasdaq Ethereum ETF que, por sua vez, investe em ativos financeiros emitidos e/ou negociados no exterior.