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OnlyFans: dono da plataforma recebe US$ 388 milhões em dividendos

Plataforma de conteúdo adulto registrou lucro de US$ 403,7 milhões no ano encerrado em 30 de novembro

Leonid Radvinsky, dono do OnlyFans, recebeu US$ 338 milhões em dividendos no último ano fiscal, à medida que a plataforma voltada para a pornografia aumentava os lucros e o número de usuários.

A plataforma de conteúdo adulto registrou lucro de US$ 403,7 milhões no ano encerrado em 30 de novembro, um aumento de 24% em relação ao ano anterior, disse sua controladora Fenix International. As informações são da Bloomberg.

De origem americana, Radvinsky tem experiência em entretenimento adulto e marketing direto. Ele é o único proprietário da Fenix International e recebeu cerca de US$ 284 milhões em dividendos durante o ano fiscal anterior.

A receita aumentou 17%, para US$ 1,09 bilhão no período, de acordo com o relatório. O número total de criadores da plataforma aumentou 47%, para 3,2 milhões, enquanto o de usuários avançou 27%, para 239 milhões.

O OnlyFans “continuou a investir no patrocínio de criadores em todos os gêneros, incluindo esportes e entretenimento”, afirmou a empresa em seu relatório.

A empresa com sede em Londres tem tentado ir além de uma reputação associada principalmente à pornografia. A plataforma lançou o OnlyFans Creative Fund em setembro do ano passado, num esforço para impulsionar o conteúdo criativo e melhorar a reputação da marca.

Transferbank: fintech de transações internacionais cresce 270%

Após captar mais de R$ 4 milhões de investimento, o transferbank, obteve um crescimento de 270% em número de usuários no incío de 2023 se comparado ao mesmo período do ano passado. Agora, a fintech está focada na expansão de sua plataforma white label, frente de negócio que proporciona a corretoras de câmbio e empresas do setor levarem a melhor experiência em transações no exterior aos seus clientes.

De acordo com o CEO da companhia, Luiz Felipe Bazzo, a ferramenta já transacionou R$ 2,8 bilhões, número que a marca quer continuar a elevar. “Após 3 anos de operação, a expectativa para esse ano é de mais do que dobrar a base de clientes acumulada até então. Na prática e em um cenário conservador, pretendemos fazer em 1 ano o que fizemos nos últimos 3 anos”, diz.

Desde sua fundação, a fintech foi destinada para importadores e exportadores de insumos e produtos finais, mas ao longo dos anos foi sendo difundida entre outros públicos, como prestadores de serviços ao exterior, startups que receberam aportes de fora do país e fundos de venture capital. Em 2022, por exemplo, o transferbank oferecia seus serviços exclusivamente para pessoas jurídicas (PJ), enquanto no início de 2023 expandiu seus negócios buscando levar soluções também para pessoas físicas (PF), com ênfase no público de alta renda. O ticket médio hoje está em torno de USD 110 mil para PJs, e USD 65 mil considerando apenas PFs.

Além disso, também para 2023, a empresa anunciou um novo setor de trade finance em sua plataforma, visando ampliar as ofertas da carteira já existente. A solução traz novas opções de linhas de crédito, disponíveis para o financiamento de importação ou exportação, assim como proteção cambial.

Com novas parcerias no mercado, o transferbank também passou a oferecer serviços para quem recebe dinheiro do exterior, por meio do OnlyFans. O produto piloto de payout é destinado para brasileiros que precisam movimentar seus valores recebidos da plataforma, e mesmo em fase de testes, já conta com aproximadamente 250 influenciadores. Além disso, a marca tem investido em programas de afiliados com companhias de comércio exterior, escritórios de proteção patrimonial e agentes autônomos de investimentos.

Na estratégia de alcançar novos públicos e facilitar o acesso dos seus usuários, a fintech também lançou um aplicativo disponível para download na Apple Store e ainda este mês, a ser disponibilizado no Google Play. O app tem as mesmas funcionalidades do site, mas busca tornar todo o processo de envio e recebimento de remessas mais intuitivo, permitindo seus usuários acessarem qualquer uma de suas ações direto do seu smartphone.

A plataforma já possui o cadastro digital dos clientes, ambientes de criação de ordens referentes ao aspecto cambial e informações de incidências ou isenções de impostos, além de telas de acompanhamento de mercado com radar de notícias, cotações em tempo real e gráfico interativo. Em relação ao fechamento do câmbio, o usuário tem a opção de realizar a operação a qualquer momento ou de definir uma taxa alvo e um prazo para realizar o fechamento do câmbio. Caso o mercado atinja tal cotação, o câmbio é fechado automaticamente.

Em menos de três anos de atuação no mercado, serviços como esse ajudaram o transferbank se posicionar entre as 15 maiores corretoras de câmbio do país. Entre os seus clientes estão não apenas importadores, exportadores, prestadores de serviço ao exterior e pessoas físicas no segmento alta renda, mas também operações de Venture Capital, atendendo a fundos de investimentos como Caravela Capital, Honey Island, ACE, TM3 e Kapture, assim como as startups Bxblue, Omnichat, Diferente, OLIST, Triven, James Delivery, BossaBox, Voll, Carreira Beuty, Nintx, Bipa.app, Sólidos, dentre outras.

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