Foto: PixaBay
Foto: PixaBay

A Opep+ deve anunciar um novo aumento na produção de petróleo a partir de novembro deste ano, mês em que o grupo vai se reunir. As informações foram obtidas pela Reuters, que citou fontes familiarizadas com as discussões.

A Arábia Saudita está pressionando por uma elevação maior da produção. A finalidade é recuperar participação de mercado, ao passo que a Rússia prefere um aumento mais modesto para evitar pressionar os preços do petróleo.

Moscou sugeriu manter o mesmo aumento de outubro, em 137 mil barris por dia (bpd), em parte devido à sua capacidade limitada de ampliar a produção por causa das sanções relacionadas à guerra na Ucrânia, acrescentou o relatório.

Aumento da produção de petróleo

Em contraste, a Arábia Saudita estaria defendendo um aumento mais substancial — potencialmente dobrando para 274 mil bpd, triplicando para 411 mil bpd ou até mesmo quadruplicando para 548 mil bpd. Segundo o Investing, o reino pode elevar a produção rapidamente e está ansioso para expandir sua participação no mercado.

Nenhuma decisão final foi tomada ainda. Uma fonte indicou que um aumento mínimo de 137 mil bpd é esperado, enquanto outra sugeriu que 274 mil bpd é o resultado mais provável.

Relembre: Opep+ deve aprovar novo aumento na produção de petróleo neste domingo

Opep+ deverá concordar, neste domingo (7), com um novo aumento na produção de petróleo, mas em ritmo menor que nos últimos meses. Segundo fontes do grupo ouvidas pela Reuters, a expectativa é de que o incremento ocorra a partir de outubro, refletindo sinais de desaceleração na demanda global após o fim da temporada de viagens.

Desde abril, a Opep+ reverteu sua estratégia de cortes e já adicionou cerca de 2,5 milhões de barris por dia (bpd) ao mercado, o equivalente a 2,4% da demanda mundial.

O movimento buscou ampliar participação de mercado e atendeu a pressões do presidente dos EUA, Donald Trump, por preços mais baixos do petróleo.

Mesmo assim, as cotações seguem próximas de US$ 66 por barril, sustentadas por sanções ocidentais contra Rússia e Irã, o que tem estimulado a produção em rivais como os EUA.